sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Pão Diário

 
Ruminando (28.10)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 6.25-34

Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal (Mt 6.34).

Alguns animais têm em sua alimentação a prática de ruminar. A vaca, quando pasta no campo, escolhe as plantas que mais lhe apetecem, engole-as e depois regurgita a comida parcialmente digerida e torna a mastigá-la. No caso dos animais isso é bom, pois extrai o máximo dos alimentos. Uma prática parecida, mas não muito saudável, temos nós, humanos, quando ruminamos problemas do passado (e até do futuro, que ainda nem existem, como diz nossa leitura), principalmente quando insistimos em lembrar o que alguém fez contra nós. Recuperamos toda a história passada com detalhes e mastigamos novamente, depois engolimos lentamente, extraindo o máximo da nossa ira. Fazer isso, além de nos causar mal, demonstra que ainda não sabemos perdoar quem nos ofendeu e não ficar relembrando o que aconteceu. Perdoar é um compromisso de quem quer ser perdoado. Se vamos queixar-nos de alguém, deveríamos começar a queixa pelos nossos próprios erros. Muito do que nos deixa tristes e preocupados é causado por estarmos constantemente ruminando os problemas. Sofremos pelo que há muito deveríamos ter esquecido, como aquela namorada que nos abandonou ou um emprego que não deu certo. Sofremos por nossos erros do passado e com os medos do futuro. É necessário viver a cada dia, digerindo os problemas e alegrias do presente. Como diz a Bíblia, já basta ao dia o seu próprio mal. É insuportável acumular problemas e preocupar-se com eles. Ruminar estraga o sabor do que estamos experimentando no presente. Quando algo estiver incomodando a nossa mente, devemos pedir a Deus em oração que nos livre. É importante lembrar que Deus conhece as nossas necessidades. As preocupações não resolverão nada, só irão atrapalhar.

Hebert Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Ruminar, só os bons pensamentos.


Pão Diário


Conhecer a Deus (27.10)
LEITURA BÍBLICA: Jó 42.1-5

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos em conhecê-lo(Os 6.3)

O profeta Jeremias afirma que a glória do ser humano deve ser o fato de conhecer a Deus(Jr 9.24). Esse deve ser o alvo de cada um. Convém, então, nos perguntarmos: “Até que ponto eu conheço a Deus?” Será que não estamos no mesmo estágio inicial de Jó, apenas um “conhecer de ouvir falar”(Jó 42.5)?
No Antigo testamento, esse conhecimento de Deus aparece mais pela ausência do que pela sua presença. Com palavras duras, o profeta Isaías diz que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento”, o povo não entende Deus(Is 1.3). Muitas vezes temos sido assim como Israel.
Por isso, o profeta Oséias faz o apelo que lemos no versículo acima. Este conhecimento envolve comunhão, relacionamento, resposta e obediência. Conhecer a Deus significa ter uma experiência pessoal com ele. Muitas vezes falamos sobre Deus, mas poucas vezes falamos com Deus. Na oração sacerdotal, Jesus expressa um interessante conceito de vida eterna: “que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”(Jo 17.3). Esse texto mostra que vida eterna não é apenas uma questão cronológica (de quanto tempo), mas muito mais uma questão de qualidade (um relacionamento direto com Deus; um conhecimento pessoal de Deus). Geralmente encaramos essa questão da vida eterna como algo reservado exclusivamente para o futuro. No evangelho de João, porém, podemos ver que a vida eterna é uma experiência possível já no presente, embora seja consumada no futuro. Assim, Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10.10). Essa vida é uma vida para o presente. Uma vida de relacionamento pessoal com Deus, de conhecimento de Deus. O primeiro passo para isso é falar com Deus e entregar o controle da vida a ele. Conheça Deus, esforce-se para isso, como disse o profeta Oséias.

Claiton André kunz, Ijuí-RS

Conhecer a Deus é muito mais do que saber quem ele é: é ter comunhão com ele.


Pão Diário


Guerras (26.10)
LEITURA BÍBLICA: Josué 11.21-23

A terra teve descanso da guerra (Js 11.23b).

Leia novamente o versículo de hoje e note como estamos distante daquilo que ele afirma. Em todos os lados para os quais olhamos, vemos guerras. Guerra de países poderosos contra países insignificantes. Guerra de países por território. Guerra entre povos da mesma raça e etnia. Guerras por religião. Guerras urbanas entre pobres e ricos, sãos e doentes, éticos  imorais. Guerra entre colegas de faculdades. Mocinhos e bandidos. Polícia e ladrão. Olhamos cada vez mais pasmos, tentando acostumarmos com as notícias, com a violência, com a morte inexplicável e cotidiana. Ela nos atinge cada vez mais de perto. Assola toda a terra. Jaz à porta. Será que nos lembramos de fixar os olhos em Jesus, sabendo que nossos dias, a despeito do que vivemos, estão em suas mãos? O Senhor Deus muitas vezes é chamado de Senhor dos Exércitos. Isso deveria tranqüilizar-nos, pois se assim é, ele também tem o controle sobre todas as guerras.  As físicas – muitas vezes longe de nós – e as emocionais – tão dentro de nós.
Quando o povo de Israel estava cativo na Babilônia vítima de uma guerra que Deus o puniu recebeu pelo profeta Jeremias esta promessa, que se cumpriu da forma mais ampla em Jesus, também em nosso favor: “‘Sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e de não lhes causar dano, Planos de dar-lhes esperança e um futuro’“ (Jr 29.11).
Parece que ecoa aí algo do nosso velho e conhecido desejo: “viveram felizes para sempre”.
Isso vai acontecer um dia, e pela fé já acontece para quem conhece Jesus, para quem o confessou como Senhor da sua vida, resgatador de sua alma. Se você ainda não cessou a guerra contra você mesmo, hoje talvez seja um bom dia para fazer isso.  Confiando sua vida às mãos de Jesus. Converse com ele. Peça-lhe que coloque um fim nas batalhas que você tem lutado e das quais tem saído tão machucado. Entre-se e tenha paz.

Andréa Pavel, São Paulo-SP

O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se (Ex 14.14).




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