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Mensagem especial semana santa
Ele foi mais que um carpinteiro





4ª Mensagem da série
A arte de casar permanecer casados







3ª Mensagem da série
A arte de casar permanecer casados



2ª Mensagem da série
A arte de casar permanecer casados




1ª Mensagem da série
A arte de casar e permanecer casados


5ª Mensagem da série
A supremacia de Cristo


4ª Mensagem da série
A supremacia de Cristo

3ª Mensagem da série
A supremacia de Cristo


2ª Mensagem da série
 A supremacia de Cristo



1ª Mensagem da série
 A supremacia de Cristo


REFLEXÃO DA SEMANA:(08/01/2012)


SARAI
LEITURA BÍBLICA: Gn 12.4

Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o Senhor.

FÉ... COMO É ALTO SEU PREÇO! A vida de fé não é fácil.
Foi exatamente isso que Sarai descobriu. Sua vida era tranqüila em seu lar em Ur. É verdade que ela e Abrão ainda não tinham filhos (Gn 11.30), mas esse fato agora lhe era mais suportável, uma vez que ela estava cercada de amigos, familiares e das distrações da requintada e próspera cidade de Ur, localizada às margens exuberantes do rio Eufrates, Como ela gostava de sua casa!
De repente, seu mundo virou de pernas para o ar. Sarai teve de abandonar tudo o que lhe era familiar e seguro, voltar as costas para o que ela amava e conhecia e dirigir-se para um lugar desconhecido. Deus ordenara a seu marido, Abrão, que saísse de Ur. Para onde eles iriam? “Para a terra que te mostrarei”, disse o Senhor. Não havia nenhum itinerário programado!
E assim Abrão, acompanhado de Sarai, obedeceu a Deus pelo restante da vida, “sem saber aonde ia”, para “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” e morreu “na fé, sem ter obtido as promessas” (Hb 11.8-13). Sua família peregrinou na terra.
No entanto, a minúscula semente de fé no coração de Sarai germinou naquele dia tão triste quando ela “saiu... de Ur dos caldeus” (Gn 11.31). Sarai, talvez com o coração partido e lágrimas nos olhos, deu um importante passo de fé. Aquela fé aumentou e colocou-a em um lugar de honra na Galeria dos Heróis da Fé em Deus (Hb 11).
Será que você está orando: “Amado Deus, como posso começar a dar os passos rumo ao céu como fez Sarai e ter uma fé tão grande?” Tente dar estes importantes passos de fé hoje:
Confie na fé daqueles que a dirigem. Quem está sendo usado por Deus em sua vida para mostar-lhe os passos rumo a uma fé maior?
Despreze os prazeres deste mundo. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1Jo 2.15).
Volte-se para as coisas desconhecidas, invisíveis, e eternas com o coração cheio de fé. “Visto que andamos por fé, e não pelo que vemos” (2Co 5.7)
Que a nossa fé seja tão forte, que ela possa ser ouvida, imitada, produza frutos, esperança, amor, eficácia no testemunho e nos prepara para a vinda de Cristo.
 

Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 2.1-11
Os efeitos da obediência aos mandamentos de Cristo
·        Leva-nos a triunfar sobre os pecados:
·     Jesus é Advogado: “Meus filinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.” (1)
A ordem do apóstolo é para que não pequeis, ou seja, “o pecado na vida do crente deve ser um acidente e não um hábito, uma prática” (LOPES, p 80). Se, porém, o cristão pecar, “Jesus Cristo, o justo”(natureza humana, oficio messiânico e caráter perfeito) intercede junto ao Pai para que sejamos perdoados.
·     Jesus é propiciação: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.” (2)
O pecado afasta o homem de Deus e resulta em condenação eterna. Deus é justo e é necessário que a justiça de Deus seja satisfeita na condenação do pecado. Deus, por amor ao homem enviou Cristo como propiciatório, ou seja, Jesus através de seu sacrifício tornou Deus favorável a nós.
·        Conhecemos a Deus: “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos” (3)
O conhecimento de Deus é revelado através de Jesus Cristo. E conhecê-lo é experimentar o amor de Jesus e devolver esse amor em obediência. É uma relação de amor, obedecemos porque queremos, porque amamos ao Pai. (Jo 14.15).
·        O amor de Deus é aperfeiçoado na vida do cristão: “Mas se alguém obedece a sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado...” (5)
O cristão que obedece ao Pai, que pratica atos de acordo com a Palavra de Deus, prova que ama a Deus. E esse amor a Deus é aperfeiçoado, ou seja, melhorado no desenvolvimento da vida cristã.
·        Nos torna semelhante a Cristo: “[...] deve andar como ele andou.” (6)
Cristo é o nosso exemplo de caráter cristão, devemos segui-lo fielmente vivenciando suas qualidades, tais como: humildade, submissão a Deus, amor ao próximo, dentre outras, e desta forma sabemos que estamos nele.
·        Cultiva a fraternidade: “Quem ama seu irmão permanece na luz...” (10)
·     Amor (antigo mandamento, 7): “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19.18): o mandamento que os cristãos já conheciam.
·     Amor (novo mandamento, 8):”Um novo mandamento lhes dou: amem uns aos outros. Como eu vos amei” (Jo 13.34): Novo na qualidade, o padrão do nosso amor para com o próximo agora é mais excelente é exatamente o modelo de amor de Cristo.
·     Permanece na luz: Se andarmos na luz temos comunhão com Deus e com o próximo (1. 6, 7), assim não há razão para tropeçarmos, isto é, para pecarmos.
Os efeitos da desobediência ao mandamento de Cristo
·        Mentiroso: “Aquele que diz: “ Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele.”(4): Característico da pessoa que tem um discurso e faz exatamente o contrário, essa pessoa evidentemente é mentirosa e não tem a verdade de Deus.
·        Não cultiva a fraternidade: “Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas.” (9)
·                   Odeia seu irmão: O ódio é característico das trevas, não pode sobreviver na luz. Sendo assim, a pessoa que prática o ódio nos seus relacionamentos pessoais demonstra que:
·     Está nas trevas (9): Trevas, escuridão moral e espiritual. Quem está nessa condição não tem comunhão com Deus.
·     Anda nas trevas: ”[...] está nas trevas e anda nas trevas...” (11): Não tem Jesus como exemplo de vida, seu caráter está depravado e peca deliberadamente.
·      Estão cegos (11) “[...] não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram...”: Quem odeia seu irmão está em trevas, logo não tem a luz de Cristo para conduzir a vida moral e espiritual.


Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 2.1-11

 Parte 1
 Parte 2
Parte 3


Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 3.1-10

 Parte 1

 Parte 2


Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 3.11-24
Parte 1


Parte 2

Parte 3


1ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de sofrer por Cristo
Parte 1

Parte 2

Parte 3
 

2ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de servir como Cristo
Parte 1

Parte 2


Parte 3

3ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de  conhecer a Cristo
Parte 1

Parte 2


Parte 3


4ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de  confiar em Cristo

Parte 1


Parte 2

Parte 3


5ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
Ceia do Senhor, o banquete da graça 
Parte 1

Parte 2

Parte 3



REFLEXÃO DA SEMANA:


2012 Feliz
LEITURA BÍBLICA: Salmo 81

Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos! (Sl 90.17)

Mais um ano acaba, mais um ano começará. Quantas lembranças alegres e tristes. Quantas pessoas conhecemos, quantas decisões tomamos. Passamos por tudo isso. E agora? O que nos espera neste novo ano? O que será que vai acontecer em nossa casa, em nossa família, em nosso trabalho?
Não podemos prever o futuro. Mas podemos confiar em Deus, pois ele vai, no tempo certo, responder a cada uma das nossas inquietações.  Podemos ter a certeza de que Deus irá a cada dia formar nossas vidas conforme a sua vontade. Nosso desejo é que se cumpra em nossa vida aquela oração que diz: “O Senhor esteja à tua frente para indicar-te o caminho certo. O Senhor esteja ao teu lado para abrigar-te em seus braços e para proteger-te. O senhor esteja abaixo de ti para acolher-te quando caíres e para livrar-te do laço. O Senhor esteja ao teu redor para defender-te quando outros te atacarem. O Senhor esteja acima de ti para te abençoar. Assim te abençoe o benigno Deus!” Para que isso aconteça precisamos empenhar-nos a cada momento afastando-nos de tudo aquilo que nos cega e nos separa da presença de Deus. Precisamos orar, depender mais de Deus e não agir por nossas forças, da maneira que acharmos melhor. É preciso reencontrar o amor ao próximo, abandonando o egoísmo. Neste ano, temos de prometer menos e agir mais, vivendo das promessas e não de promessas, falar menos e ouvir mais. Nossas boas ações não devem ter como alvo aplausos das pessoas. Tudo o que fizermos, seja para glorificar e servir a Deus. Em 2012, nossos sonhos podem tornar-se realidade se com fé trabalharmos no objetivo de alcançá-los. Para isso precisamos, neste ano, escutar o Senhor. Lembrar sua promessa no salmo 81.10 – “Eu sou o SENHOR, teu Deus... Abra a sua boca, e eu o alimentarei”.

Que Deus continue nos abençoando em 2012!
    
FELIZ ANO NOVO!



REFLEXÃO DA SEMANA:



Proclamar(30.11)
LEITURA BÍBLICA: Salmo 133.15

Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus (Sl 33.12)

República é a organização política de um estado com vista a servir à coisa pública, ao interesse comum. A proclamação da República do Brasil foi feita em 1889, pelo marechal Deodoro da Fonseca, justamente visando o bem comum de nosso país.
Após tantos anos, em que o objetivo era trabalhar para o bem comum da nossa pátria, estamos surpresos com a sua situação política e com os problemas na área de saúde, educação, segurança, etc. O que nós brasileiros podemos fazer para melhorar a nossa nação?
Em primeiro lugar, precisamos colocar as nossas vidas nas mãos de Deus, temê-lo e levar a vida com ele a sério. Precisamos ter Deus como Senhor de nossas vidas e não viver do modo que nós queremos, desrespeitando a Palavra de Deus. Precisamos fazer de Deus o Senhor de nossa vida e de nossa nação. É importante que cada um de nós proclame Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. Ele morreu para o bem comum de toda a humanidade. Ele deu a sua vida para que todos que assumirem um compromisso sério com ele tenham a vida eterna. Por que precisa haver esta proclamação pessoal? Deus deu a liberdade para cada pessoa escolher o que quer para a sua vida. A salvação de cada um precisa ser declarada individualmente. Ninguém pode escolher pelo outro. Proclamar Jesus Cristo como Salvador é declarar a Deus: “Eu sou pecador, estou condenado ao inferno, mas por Jesus Cristo quero ter a vida eterna e me comprometer a viver a vida cristã baseado na Bíblia, a Palavra de Deus.” E quando declaro Jesus Cristo como Senhor, estou declarando que quero fazer a vontade de Deus, como Jesus mesmo ensinou e praticou.
Em segundo lugar, temos o poder da oração a nosso favor, e quando nos unirmos de fato como nação e orarmos pedindo a Deus que mude o nosso país para melhor, é certo que isto ocorrerá.

Hans Kellert, Valinhos-SP

Temos o poder para mudar a nossa nação, você está junto nessa luta?


REFLEXÃO DA SEMANA:



O viver do justo
LEITURA BÍBLICA: Habacuque 1.1-2-4

O justo viverá pela sua fidelidade (Hc 2.4b).

O livro de Habacuque mostra a figura de um homem que confiava em Deus, mas tinha vários questionamentos Um deles era: Como é que Deus permite que o mal cresça e permaneça impune no meio do seu povo, os judeus? Este pensamento aparece em HC 1.2, onde lemos: “Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: ‘Violência!’ sem que tragas salvação? O outro questionamento era: Como é que um Deus puro e santo, justifica o uso dos babilônios, um povo mais ímpio que os judeus, para castigar o seu próprio povo? Este pensamento também está exposto em Hc 1.13, onde lemos: “Teus olhos são tão puros que não suportam ver o mal; não podes tolerar a maldade. Então, por que toleras os perversos? Por que ficas calado enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles?” Bem, a resposta para a primeira questão está nos versículos 5 a 11, onde se explica que Deus tem os seus propósitos por meio dos babilônios. A resposta para a segunda questão encontra-se no capítulo 2, onde observamos que a vida de qualquer pessoa não consiste em adquirir riquezas por meios ilícitos, enganosos  ou por violência, coisa que a própria nação de Judá havia praticado.
Assim, no meio de toda impiedade e perversidade, a mensagem de Deus é bem clara: “o justo viverá pela sua fidelidade”. Outras versões da Bíblia trazem: “o justo viverá pela sua fé(ARA). Em outras palavras: a pessoa que é fiel a Deus que deposita em Deus toda a sua confiança, apega-se a ele e vive debaixo do seu comando, terá uma vida abençoada apesar de toda maldade em torno.
Por isso, se você também está indignado e tem muitos questionamentos diante dos males e injustiças que há no mundo, confie em Deus e viva em fidelidade diante dele. Lembre-se que “o justo viverá pela sua fidelidade”.

Mario Milki, Curitiba, PR

O Senhor Jesus Cristo disse: “Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida! (Ap 2.10).




Mudanças (14.11)
     LEITURA BÍBLICA: Jeremias 31.23-37 

Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos corações. Serei o Deus deles e eles serão o meu povo (Jr 31.33).

A partir do momento em que Moisés deu ao povo de Israel os Dez Mandamentos, que eram efetivamente a forma resumida de contrato, pacto ou aliança que Deus fez com o seu povo (“a aliança que fiz com seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito”), os israelitas viam o seu relacionamento com Deus como alguma coisa essencialmente nacional ou legalista. A passagem acima marca uma mudança histórica porque, a partir daquele momento, a revelação de Deus mostrava uma relação dinâmica e pessoal, como diz o v. 33; uma nova aliança que só veio a se cumprir plenamente em Jesus Cristo. Podemos notar duas características básicas da nova aliança:
Ela destaca a responsabilidade pessoal – “Naqueles dias, já não dirão: Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotaram. Cada um, porém, será morto pela sua iniqüidade, de todo homem que comer uvas verdes os dentes se embotarão”. Não é aceitável culparmos os outros pelo nosso comportamento, nem nossa família ou nossa hereditariedade. Deus nos fez responsáveis por nossas ações. “Não consigo” não é uma desculpa convincente; é sinal de um problema para o qual precisamos procurar ajuda.
Ela ressalta o poder de Deus em nós – Ser discípulo não é cumprir exteriormente certos hábitos ou tradições como, por exemplo, a roupa com que vamos à Igreja. É bom conferir se as nossas atitudes são tomadas por rebeldia ou por maturidade espiritual.
Ao adorar o Senhor, peça-lhe que transforme você de dentro para fora, eliminando as atitudes superficiais e exteriores, e promovendo as verdadeiras mudanças que precisam ser realizadas na sua vida. Quer mudar sua atitude perante a vida? Deixe que estas mudanças aconteçam e mostre a todos que Jesus é seu amigo e seu Mestre.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

Deus quer ver-nos vivendo, não funcionando.



Rasgar...(13.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 18.9-14

Rasguem o coração e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrpende-se, e não envia a desgraça (Jl 2.13).


Hoje lemos algo do caráter de Deus refletido em Jesus. Tal como Deus Pai e Espírito Santo, o Filho também é misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor. Contudo, vemos nos evangelhos um grupo de pessoas que, digamos, acabavam com sua paciência. Jesus não tolerava o comportamento dos fariseus. Em muitas passagens Jesus se mostra duro com eles, ora censurando-os diante das multidões ora alertando seus discípulos a que os evitassem.
Ele não agia assim por ressentimento, claro. O que não podia suportar era a falsidade deles. A reliosidade dos fariseus era só aparência. Aparentava extrema santidade diante das pessoas, mas por dentro eram maus, orgulhosos, cobiçosos, sempre inclinados a condenar nos outros o que eles mesmos praticavam. Não foi por pouco que o termo “fariseu”, que de início descrevia um grupo político-religioso judaico, acabou adquirindo o significado de “falso ou hipócrita”.
Dentre os atos religiosos externos praticados pelos fariseus (e também por outros judeus) estava o de rasgar as vestes de forma teatral, indicando tristeza ou arrependimento, um ritual que já vinha do Antigo Testamento. Mas como Joel alerta, não adianta rasgar as roupas. Isso pode não passar de encenação. Ele chama o povo a um arrependimento verdadeiro, que vem de dentro e que ele chama de rasgar o coração. Só assim obteriam o perdão de Deus, que vendo a sinceridade de seus “corações rasgados”, deixaria de castigá-los como mereciam.
Deus é paciente, misericordioso e cheio de amor, mas não tolera falsidade. Está pronto a nos perdoar, desde que nosso arrependimento seja genuíno. Rasguemos pois os nossos corações e não as nossas “vestes” em sinal de arrependimento diante de nosso Deus.

Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

Deus não tolera falsidade, mas está pronto para aceitar o arrependimento sincero.




Esperança (12.11)
LEITURA BÍBLICA: Rute 1.1-22

Noemi soube em Moabe que o Senhor viera em auxílio do seu povo (Rt 1.6b).

Você tem passado por dificuldades? O livro de Rute também mostra dificuldades de pessoas que estavam entre a vida e a morte, e por isso partiram. Noemi, uma dessas pessoas, ficou viúva em uma terra estranha e com filhos. Por que Deus permitiu essa tragédia? Depois da morte do esposo, ainda havia esperança, pois os filhos estavam vivos e casados. Entretanto, estes também morreram. Assim ela ficou totalmente desamparada. Deve ter sido um momento de questionamento: será isso castigo de Deus? Onde ele está?
Apesar de tudo, Noemi continuava crendo em Deus, pois ao mesmo tempo em que sentiu amargura, acreditou que sua atuação ultrapassava barreiras geográficas, de forma que pediu que ele abençoasse suas noras. Ela foi fiel a Deus apesar de passar fome, mudar de país e perder seus queridos. Isso deve ser exemplo para sermos fiéis a Deus diante das dificuldades. Inicialmente imaginava-se que para Noemi não havia mais esperança. Ela havia saído de um lugar difícil e foi para outro pior. Perdeu sua pátria, sua terra, seu marido, seus filhos. Será que aquela situação poderia mudar?
É impressionante observar como Deus tem poder de nos fazer felizes. No final do livro (4.14-15) vemos que Noemi foi abençoada por meio da vida de sua nora Rute. Isso só aconteceu porque Noemi valorizou o que Deus lhe concedeu. Apesar de sofrer, ela foi sábia com aquilo que o Senhor entregou em suas mãos, a nora. E o que isso poderia trazer de esperança? Ela soube amar aquilo que ainda tinha. Poderia ter reclamado e dito tantas coisas, mas não foi o que fez. Apesar de sua sinceridade quando disse que Deus havia pesado a mão sobre ela, continuou crendo nele e por isso retornou a Belém. Precisamos acreditar que nosso Deus está no controle e as dificuldades serão vencidas. Precisamos acreditar que Deus pode transformar tragédias, por isso há esperança.

Marivete Zannoni Kunz, Ijuí-RS
Só consegue ter esperança aquele que olha o que Deus lhe concede.


Desigualdade (11.11)
LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 20.35-37

Que há de comum entre o crente e o descrente? (2Co 6.15)

Você tem uma resposta à pergunta do nosso versículo-chave? Digamos que Carlos e Cláudio são gêmeos: por isso, tem muito em comum. Ambos são seres humanos, torcem pelo mesmo time esportivo, freqüentam a mesma escola e até a mesma igreja. Contudo, na vida espiritual existe um abismo entre Carlos, o seguidor de Cristo, e seu irmão descrente. Um dia Carlos renasceu pela fé em Cristo, mas o Cláudio desconhece tal experiência na vida. Carlos compreende que tem de zelar pelos seus valores para não comprometer sua fé. É interessante como os casos encontrados no Antigo Testamento ilustram verdades do Novo. Hoje focalizamos Josafá, um rei de Judá que violou o “princípio da separação” e sofreu as conseqüências. Depois de seguir o Senhor Deus e aprender lições ao longo dos anos do seu reinado, por fim foi como se não tivesse gravado nada. Pois não é que fez um tratado com o rei de Israel, “que tinham uma vida ímpia”? Uniram-se num tratado para a construção de uma frota de cargueiros. Para lhe dar mais uma lição, Deus enviou seu profeta com a notícia de que o Senhor destruiria a frota. E aconteceu mesmo: a frota naufragou. Tanto aquele que se dizia leal a Deus como o ímpio perderam seus investimentos, sem se falar na vergonha perante as suas nações. O desastre serviria de lição de que realmente Josafá não tinha nada em comum com o parceiro ímpio, até nos negócios.
A separação entre o cristão autêntico e aquele que não segue a Cristo é uma questão de lealdade. Durante toda sua vida, o profeta Daniel manteve sua tomada de posição de servir integralmente a Deus. Durante uma vida longa serviu satisfatoriamente nos governos gentios, mas permaneceu fiel e sofreu varias provações por isso. Deus lhe deu uma grande promessa: “Você descansará e, então, no final dos dias, você se levantará para receber a herança que lhe cabe” (Dn 12.13). Nossa recompensa vem aí!
Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Limpo + sujo = sujo. Não há como escapar.




Um coração bondoso (09.11)
LEITURA BÍBLICA: Atos 9.36-43

DORCAS
[Pedro]... apresentou-a viva(At 9.41).

Você não achou desafiador o encontro com Dorcas, uma mulher que amou a Deus, a seu povo (por meio de ações, não de palavras) e que foi amada por ele? Mais desafiador ainda foi saber que o amor dela pelo povo foi demonstrado por atitudes práticas, ao costurar túnicas e vestidos! O amor que Dorcas confeccionava roupas para as viúvas da igreja nos leva a compreender por que sua morte causou tanta tristeza, levando tanta gente a fazer uma súplica a Deus.
A súplica. Quando a igreja tomou conhecimento da perda de sua tão querida Dorcas, dois discípulos de Cristo, seus conterrâneos, procuraram o apóstolo Pedro. Não havia Pedro curado um homem paralítico em Lida? Talvez ele também pudesse usar seu poder divino a favor de Dorcas!
A apresentação. Pedro acompanhou os discípulos até a casa da querida Dorcas. As viúvas o cercaram mostrando-lhe as roupas que Dorcas fizera para elas. Depois de dispensar todos os que estavam no quarto, Pedro ajoelhou-se, orou e, voltando-se para o corpo, disse: “levanta-te”. Quando Dorcas começou a se movimentar, Pedro ajudou-a a levantar-se e apresentou-a viva aos crentes e viúvas!
O que mais nos chama a atenção na história desse grupo de crentes é a bondade. Sabemos que Dorcas possuía um coração cheio de bondade e de piedade, porém, vamos considerar outros elementos da bondade de Deus na milagrosa ressurreição de Dorcas e nas coisas boas que aconteceram em decorrência disso:
1.   Deus foi glorificado. Ninguém, a não ser Deus, tem poder para ressuscitar uma pessoa. Oh, quanto ele deve ter sido louvado!
2.   A fé foi divulgada. A Bíblia nos diz que muitos creram no Senhor em decorrência do milagre de Pedro. Que Deus também possa ser louvado por isso!
3.   O povo ficou feliz. A alegria tomou conta da igreja de Jope: Dorcas estava de volta! Aquela mulher carinhosa, zelosa e generosa, que amava o povo e a Deus, estava viva!
Examine seu coração. Será que ele está repleto do     amor e da bondade de Deus a ponto de levá-lo a praticar boas obras para ele e seu povo? Seus lábios não se cansam de louvar a Deus por sua bondade? O salmista diz o seguinte: “Rendam graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!” (Sl 107.8). Faça isso agora mesmo!
Elizabeth George (Livro Mulheres que amaram a Deus)


Ansiedade não! (08.11)
LEITURA BÍBLICA: Salmo 5.1-3

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o  entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. (Fl 4.6-7).

Todos nós seres humanos temos ansiedade em nossa vida. Dia a dia vivemos com expectativas! Como e quando será? O que acontecerá e por quê? Por que comigo? Por que com ele? Alguns sabem trabalhar melhor esta questão, outros menos, mas todos têm ansiedades. Como não sofrer debaixo dessa pressão?
O apóstolo Paulo viveu sob constantes pressões: ele queria alcançar o mundo com o evangelho de Cristo, e é preciso lembrar que naquela época ele não tinha as facilidades que temos hoje para isso. Também havia muitas pessoas que queriam matá-lo. Ele vivia constantemente sendo perseguido. Ele se preocupava com as pessoas que o ajudavam. Para o seu trabalho ele tinha planos e metas a serem alcançados. Nós também vivemos sob muitas pressões, seja na questão familiar, pessoal, profissional, religiosa, espiritual. Como se livrar dessas ansiedades? O próprio apóstolo Paulo nos dá a solução, conforme lemos em nosso verso chave. Precisamos colocar as nossas ansiedades diante de Deus. E a melhor forma para isso é ter um relacionamento íntimo com ele. Para isso a oração é extremamente importante! Precisamos conversar com Deus todos os dias, em todos os momentos. Você pode e deve, em espírito, estar em comunhão constante com Deus. É importante abrirmos o nosso coração diante dele, darmos graças por aquilo que ele tem feito por nós e por outro lado colocar diante dele tudo aquilo que pesa sobre nós. Fazendo isso sentiremos uma paz que vai além do nosso entendimento. A leitura da Bíblia também é importante, pois assim conhecemos mais a Deus e o seu poder – confiando nele, buscando a sua vontade para nossa vida e nos preocupando menos com as nossas ansiedades.

Hans Kellert, Valinhos, São Paulo-SP

Ansiedade, não! Paz, além do nosso entendimento, sim!



Novo coração (07.11)
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 36.24-28

Darei a vocês um coração novo... (Ez 36.26).

O Dr. Cristian Bernard alcançou notoriedade mundial pelo seu extraordinário feito em 3 de dezembro de 1967, na África do sul, país onde nasceu. Pela primeira vez na história da medicina foi feito um transplante de coração. A partir daí, milhares foram beneficiados com transplantes cardíacos que renovam a esperança de vida para os que se julgam sujeitos à morte iminente.
O coração humano também padece de um mal incurável. É contaminado pelo pecado que o endurece como se fosse feito de pedra. Jesus acabara de deixar o povo – constantemente ao seu lado – quando ensinou aos discípulos que do interior do coração vêm os maus pensamentos, as imoralidades, os roubos, os homicídios, os adultérios, a devassidão e outros pecados que arruínam a vida de quem se deixa dominar por eles (Mc 7.20). Deus cuida do coração humano. Ele sabe que um coração petrificado pelo pecado não dará atenção ao apelo que ele faz: “Meu filho, dê-me o seu coração” (Pv 23.26). Por isso, como prometeu a Israel, ele se propõe a retirar o velho coração, centro de nossas paixões, sentimentos de ódio, incredulidade e recusa em fazer sua vontade, e a substituí-lo por um novo, purificado, pleno de afeto, de solidariedade e amor. Como isso é possível? Pela fé no sacrifício de Jesus, no Calvário. Eis aí uma nova realidade vivida por milhões de pessoas em todos os lugares: o milagre de um novo coração, ou a experiência do “novo nascimento”. Essa relação vital com Deus, por meio da fé em Cristo, transforma vidas, modifica pensamentos, restaura a comunhão com o Criador e nos faz participar da maior de todas as aventuras: viver com Deus, viver para Deus e viver por Deus. O seu novo coração já lhe proporcionou toda essa alegria? Ou você ainda remói a desventura de viver com um coração de pedra? Ouça, sinta o palpitar do seu novo coração e louve a Deus todos os dias de sua vida por essa maravilhosa bênção.

César Thomé, São Paulo-SP

Um encontro com Jesus... um novo coração e uma nova vida.



Tragédias (06.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 13.1-5

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria (Sl 90.12).

Por que tantos acidentes, doenças, desemprego e violência acontecem com pessoas boas? E por que tantos maus vivem tão tranquilamente e com saúde?
Um conceito muito difundido diz que os acontecimentos do dia-a-dia são resultados diretos de intervenções espirituais: tentação do maligno, provação ou disciplina da parte de Deus, etc. Isto posto, o cristão que sofre se desgasta adicionalmente tentando entender a causa do sofrimento para saber como agir.
Mas, analisando os fatos, creio que na maioria das vezes os problemas que temos de encarar são apenas conseqüências de viver neste mundo. Exemplo: passageiros morrem numa colisão aérea “só” porque alguém não foi suficientemente cuidadoso; pessoas são vítimas de desastres naturais como conseqüência do que nossa raça faz com o planeta. Apenas pessoas que tiveram o infortúnio de estar no lugar errado na hora errada, em um mundo todo errado que vive sob domínio do pecado.
No texto de hoje Jesus deixou claro que, se fosse por nossos méritos, todos seríamos igualmente destruídos; dependemos exclusivamente da graça de Deus em Cristo. Sendo assim, creio que não há proveito em ficar tentado classificar as adversidades.
Mas então o que traz proveito? Cada problema traz “embutida” a oportunidade de se tornar bênção; tudo depende de como se lida com eles. Um mesmo fato pode conduzir à revolta e auto-compaixão ou a aprender como viver na dependência de Deus.
Não quero com isto “dourar” seu sofrimento, mas lembrar que suas energias serão mais bem utilizadas se não as gastar classificando a causa, mas colocando-se humildemente diante de Deus como aprendiz.

Miguel Herrera Jr., São Paulo-SP

O que importa não é a causa do problema, mas o que se pode aprender dele.



Fora de lugar (05.11)
LEITURA BÍBLICA: 2 Reis 16.10-18

Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele (Ap 2.5b).

Vamos tentar entender o que se passou na cabeça desse rei Acaz. O templo em Jerusalém tinha um altar de bronze feito de acordo com as instruções de Deus a Moisés. Acaz viu um outro   em Damasco, maior e provavelmente mais vistoso. Pelo jeito, ele também já achava que o produto importado sempre é melhor. – inclusive a ajuda do rei da Assíria, que ele fora homenagear. Impressionava mais que o Deus invisível presente em Jerusalém. Assim, ele resolveu “adequar” o templo. Vejamos como o fez: primeiro instalou seu altar particular na frente do original e passou a usá-lo. Depois tirou o original do lugar que Deus havia determinado (Êx 40.6) e colocou-o para o lado. Além disso, retirou do templo alguns componentes de maior valor para poder atender ao rei da Assíria e substituiu-os por outros menos nobres (esculturas de bronze por um bloco de pedra). Definitivamente, para ele o rei da Assíria valia mais que Deus.
O curioso, porém, é que ele não teve coragem de eliminar totalmente o altar original. Manteve-o ali como reserva de emergência – como “plano B”. Pretendia usá-lo “para buscar orientação” – de Deus, certamente, de quem mais seria? Uma vela para Deus e outra (maior) para o diabo. Realmente, tudo fora de lugar!
Ah, e o nosso versículo-chave de hoje? Ele não tem nada a ver diretamente com a história de Acaz, mas mostra uma igreja que também deixou o essencial (o amor) de lado, e Deus lhe diz que ele poderia perfeitamente colocá-la de lado também. Deus não ficaria lá de plantão para o caso de emergências. Simplesmente pode tirar de junto dele quem demonstra não se importar com essa posição. Acaz agiu aberta e grosseiramente, Éfeso foi mais sutil. Resta saber que lugar Deus ocupa para nós e em que posição ele nos colocará. Acho que conviria pensar nisso e consultar Deus a respeito...

Roland Korber, São Paulo-SP

Cada um no seu lugar – Deus no centro e nós junto dele.


Sem perdão? (04.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 7.36-50

Venham, vamos refletir juntos, diz o SENHOR. Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como lã se tornarão (Is 1.18).

No Brasil, a figura da mãe é quase idolatrada. Guimarães Rosa, em seu famoso livro “Grande Sertão: veredas”, demonstra isso de forma interessante. O cangaceiro Zé Bebelo foi preso pelo bando de Joca Ramiro, seu rival, e levado a julgamento. Qualquer um podia manifestar-se acusando ou defendendo o cangaceiro. Vários se apresentaram para acusar. Entre eles, um se dirigiu ao chefe e já deu inclusive a sentença: Zé Bebelo deveria morrer, não havia perdão. Nisso Joca Ramiro, intervindo, diz que ele precisaria primeiro ser julgado, pois não havia xingado a mãe de ninguém. Ou seja, todos os crimes do cangaceiro, que não foram poucos, até poderiam ser perdoados, já que ele não havia xingado a mãe, para o que o código deles não admitia perdão. Acabou absolvido e aceito no grupo. Esse julgamento, sem propósito, regra ou qualquer indício de legalidade, tirado da mente de Guimarães Rosa, mostra bem o quanto as mães são importantes para nós. Porém, ele nos mostra mais, ou seja, que na religiosidade popular determinados pecados são encarados como sem perdão. Para os cangaceiros era xinhar a mãe; para nós hoje, quais seriam? Se algum pecado do passado, já confessado ainda incomoda você ou é utilizado por Satanás para acusá-lo e tirar sua alegria de cristão, é sinal de que você mesmo o trata como imperdoável. Ora! Deus convidou o povo de Judá a deixar de fazer o mal e passar a fazer o bem e então se apresentar diante dele. Seus pecados, por piores que houvessem sido seriam todos purificados. Muito mais agora, com o sacrifício de Cristo. O episódio da nossa leitura de hoje deixa isso particularmente claro. Se você tem algum pecado para confessar confesse, se já confessou descanse na certeza do perdão.

Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

Se o pecado foi deixado de lado e confessado, já está perdoado.

Findar bem (03.11)
LEITURA BÍBLICA: Juízes 8.22-27

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé (2Tm 4.7)

Impressionante é comparar o fim da vida de Paulo, frisado no versículo, com o de Gideão, da nossa leitura. Paulo venceu até o fim pela obediência da fé; Gideão ganhou vitórias pela fé também, mas sofreu uma derrota particular mais tarde por falta de visão e lealdade a Deus. Iniciou como humilde servo do Senhor, sentindo sua falta de capacidade, mas ganhou impressionantes vitórias sobre os inimigos do povo de Deus, e com bem poucos recursos. Não aceitou a proposta de tornar-se rei do povo, com a convicção de que o plano divino para Israel era que o Senhor fosse reconhecido como único rei.
Contudo, seu desejo de receber boa parte dos espólios de guerra tornou-se em laço, pois do ouro que recebeu mandou fazer um manto memorial das suas vitórias. O povo interpretou mal esse ato e começou a adorar o símbolo, e Gideão errou em não proibir o povo de venerar aquele objeto. Falhou em não liderar o povo na adoração única ao eterno Deus. Logo depois da sua morte, o povo voltou a  comprometer sua fé com vários ídolos pagãos. Na verdade, Deus reconheceu a fé de Gideão (Hb 11.32), mas deixou registrado na nossa leitura que ele não terminou bem sua vida. Certo homem de Deus recomendou como alvo a todo cristão “Finde bem sua vida!” Com esse lema sempre em mira, o cristão será guardado de desleixos ao longo do caminho, inspirado à fidelidade e ao amor a Deus, com a satisfação de terminar a corrida com êxito. Paulo nos serve de exemplo, de como encarava possíveis sofrimentos com a firme resolução: “Não considero minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Segundo nosso texto, terminou bem, fiel a Cristo. Hoje é nossa vez de dar mais um passo, na nossa situação, prosseguindo de olho no alvo até o fim!

Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Combato o bom combate?
Terminarei acorrida? Guardarei a fé?

Certeza (02.11)
LEITURA BÍBLICA: Romanos 14.1-12

Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor (Rm 14.8)

O versículo ao lado tem um significado especial para mim desde quando minha esposa passava por sérios problemas de saúde, em tratamento por causa de um câncer que a levou à morte. A quimioterapia e a imunoterapia com seus efeitos devastadores eram muito desgastantes. Por mais que lutássemos com todos os meios medicinais possíveis e confiássemos num milagre do Senhor, seu estado físico e emocional desabava. Tínhamos 3 filhos ainda menores. O pensamento de partir e não mais estar com os filhos levou-a a um período de depressão. Ela dizia: “Sei que sou salva por Jesus, mas quero tanto ficar para ver os meus filhos crescerem. Não quero morrer”. Foram semanas de dura provação. Quantas horas de lutas passamos noite adentro devido à sua resistência ao pensamento de ter de partir! Até que, numa noite, ao deitar-me, ela segurou minha mão e disse: “Querido, agora eu orei e disse ao senhor que, se quiser, ele pode me curar. No entanto, se ele não quiser, então que me leve. Estou pronta agora. Sabe, o Senhor colocou no meu coração aquela palavra que diz: “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”. Então eu quero estar em suas mãos”. Aquela noite foi longa. Conversamos sobre a nossa vida. Falamos sobre nossas omissões, choramos juntos. Então oramos colocando sua vida nas mãos de Jesus. O Senhor não a curou. Mas as semanas que antecederam a sua partida tornaram-se numa experiência inesquecível para todos nós. A luta estava vencida. O sorriso voltou aos seus lábios. E a esperança da glória preencheu o seu coração. É nestas horas que todas as outras coisas ficam pequenas. Não importava mais o que se comia ou não, se havia dias especiais a guardar ou não. Só havia uma esperança: Jesus. Quem tem esta certeza de estar salvo por Jesus Cristo, este tem tudo o que precisa para viver e morrer. Você a tem?

Lodemar Schlemper, Blumenau-SC

Na hora decisiva da vida, o cristão tem uma só certeza: Jesus é o meu Salvador.

Prometo (01.11)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 5.33-37

É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir (Ec 5.5)

Há uma enorme distância entre a expectativa criada e sua concretização. Nem sempre promessas grandiosas são seguidas de resultados. Uma fábula conhecida como Parto da Montanha ilustra o que estou dizendo. Ela diz o seguinte: há muitos e muitos anos, uma montanha começou a fazer um barulhão. As pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de perto, e se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da montanha. Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as semanas foram passando e, no fim, os meses foram passando, e o barulho da montanha aumentava cada vez mais. Alguns diziam que o mundo ia acabar. Um belo dia, o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de medo. De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu... um rato. O que temos prometido com o “barulho que fazemos? O que aconteceu depois do barulho? Planejando demais, complicamos demais, assumimos muitos compromissos. Além de nos sobrecarregar, criamos falsas expectativas sobre coisas que nunca acontecerão. Além da nossa reputação, isso afeta também as pessoas que acreditam no que falamos. Muitos filhos estão frustrados com as promessas de seus pais, muitas mulheres desiludidas com os maridos, patrões, com os empregados e vice-versa. O único remédio para este problema é a busca da verdade. É resgatar a palavra que se cumpre. Prometer menos e agir mais. Não tentar impressionar com o planejamento, mas com a execução correta do que se planeja. Fuja das desculpas e justificativas decepcionantes. É preciso focar o que realmente queremos fazer. Não podemos permitir que outras coisas venham a nos distrair da trajetória principal que acolhemos. Mais do que fazer promessas, nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não.

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Não permita que o sonho das promessas se transforme em um pesadelo na hora da realização.



Ainda que... (31.10)
LEITURA BÍBLICA: Habacuque 3.17-19

De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos (2Co 4.8-9).

Quando está passando por um problema, você consegue louvar a Deus tal como quando está tudo bem? Se você recebesse a notícia da morte de um parente, fosse demitido ou assaltado e logo depois fosse à igreja, conseguiria orar, louvar a Deus, prestar atenção à mensagem pregada? O que você faz quando Deus parece estar em silêncio?
O profeta Habacuque usou como exemplo a fonte de renda dos judeus de sua época, baseada na agropecuária. Hoje, poderíamos dizer: “Ainda que eu não tenha um emprego, não passe no vestibular, não tenha um(a) namorado(a), não reconheçam meu valor..., ainda assim confiarei em Deus!”. Nossa alegria não deve depender das circunstâncias, pois Deus é maior que elas e tem controle sobre todas as coisas. Se estivermos passando por dificuldades, devemos dar glória a Deus por isso. Estranho, não? Mas aí está o segredo: é preciso amar a Deus pelo que ele é, não pelo que pode fazer por nós. É fácil agradecer quando Deus só nos dá coisas boas, mas vamos mostrar quanto o amamos quando o adoramos mesmo que ele não nos dê nada! Enquanto esperamos que Deus responda à nossa oração, ele vai trabalhando as circunstâncias, moldando nosso coração e das outras pessoas, para que a situação se torne favorável a quem nele crê. O mais complicado não é quando Deus responde “não”, mas sim quando ele diz “espere”, pois o ser humano não gosta de esperar, ele quer tudo para ontem! É extraordinário crer em um Deus que se importa conosco, deseja nosso bem, e ainda coopera para que sejamos felizes! Ame a Deus, independentemente do que estiver passando. Louve ao Senhor em toda e qualquer circunstância que ele permitir em sua vida, pois ele é a nossa fortaleza e estará conosco em todos os momentos, bons e maus.

Vanessa Weiler Ribas, Ijuí-RS

Aconteça o que acontecer, confie em Deus!



Deus chamando (30.10)
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 2.1-28

Prostrei-me, rosto em terra e ouvi a voz de alguém falando (Ez 1.28c).
Todo cristão tem um chamado de Deus para trabalhar e uma experiência singular. Ezequiel também teve a sua. O capítulo 2 ressalta o chamado dele para ser profeta de Israel. É interessante que quando Deus chama alguém ao trabalho, ele espera algumas coisas. Você já pensou nisso? Dentre tudo o que você possa imaginar, quero destacar que primeiro ele espera que você esteja preparado para prostrar-se diante dele, ou seja, submeter-se totalmente a ele, e ouvi-lo. Ezequiel deixou-nos esse exemplo. Ao ser chamado, ele simplesmente caiu sobre seu rosto e não conseguia fazer outra coisa a não ser ficar prostrado e ouvir. Isso é o que precisamos fazer quando o Senhor nos chamar para o trabalho. Não podemos ouvir a Deus a não ser prostrados.
Muitos se prostram diante de reis terrenos – quanto mais nós devemos fazê-lo diante do Rei dos réis. O interessante é que quando nos prostramos, ouvindo o chamado de Deus para a obra, o próprio Espírito “coloca-nos de pé”. Sabe por que ele faz isso? Porque não importa quem sejamos, não temos condições de nos mantermos em pé diante do Rei, a menos que ele mesmo nos erga. Por isso, a melhor coisa a fazer quando Deus nos chama é ficar prostrado e ouvir, para que então, diante da nossa humildade, o Espírito nos levante como fez com Ezequiel. Nem todos conseguem, mas diante do chamado de Deus não há outra atitude a tomar. A segunda coisa que Deus espera ao chamar-nos para o trabalho é obediência. Por mais difícil, que seja a tarefa, ele quer obediência e não há sentido resistir, embora ele respeite nossa decisão. O que você está disposto a fazer para cumprir a vontade do Senhor? Nem todos se dispõem a obedecer. Deus deixou-nos a promessa em Mt 28.18-20 de que estaria com os seus. Não tenha medo de obedecer, pois ainda que sua tarefa seja difícil, Deus estará ao seu lado todo o tempo.

Marivete Zanoni Kunz, Ijuí-RS

Em qualquer momento da vida, para ouvir a Deus é preciso estar prostrado.



Sem racionamento (29.10)
LEITURA BÍBLICA: Levítico 26.13-45

Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores (Rm 5.8).

Milhares de pessoas hoje estão sendo afetadas por crises, como de energia e de água. A escassez desses recursos afeta a nossa vida porque necessitamos deles para o nosso dia-a-dia. Mas também podem servir para nos fazer perceber profundamente que o amor de Deus por nós nunca está em perigo de racionamento ou crise, como lemos no texto de hoje. Quando somos influenciados por esse amor imenso podemos até entender os sacrifícios indispensáveis para conservar as fontes de energia e água, tão importantes para a vida do planeta. Da mesma maneira, sempre que nos é mostrado por sua vida e ministério, seu sofrimento e morte, sua ressurreição e ascensão, podemos entender os sacrifícios exigidos para a divulgação do seu reino e do seu evangelho, tão essenciais à nossa vida espiritual como a energia e a água são para a vida física. O supremo sacrifício de Jesus Cristo na cruz nos garante que o amor de Deus nos é sempre oferecido abundante e transbordantemente. Ele não precisa ser reabastecido nem redimensionado, e nem é racionado pelas nossas ações. Por quê? Porque “o amor {de Deus} nunca perece”, como dia Paulo (1Co 13.8). Não há e nunca haverá racionamento no amor de Deus. O povo de Deus foi informado pelo Senhor de que haveria bênçãos pela sua obediência e castigo pela sua desobediência. É isso que nos conta o livro de Levítico. Apesar da imensa lista de castigo, no entanto, o Senhor diz que, mesmo assim, não os rejeitaria nem deles se aborreceria porque, pelo muito amor com que os tinha amado, se lembraria da aliança que havia feito com seus antepassados. Assim é o amor de Deus. Ele continua esperando que reconheçamos nossa culpa e a confessemos humildemente, para imediatamente nos restaurar.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

O amor de Deus não depende de nós, mas nós dependemos dele.

 
Ruminando (28.10)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 6.25-34

Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal (Mt 6.34).

Alguns animais têm em sua alimentação a prática de ruminar. A vaca, quando pasta no campo, escolhe as plantas que mais lhe apetecem, engole-as e depois regurgita a comida parcialmente digerida e torna a mastigá-la. No caso dos animais isso é bom, pois extrai o máximo dos alimentos. Uma prática parecida, mas não muito saudável, temos nós, humanos, quando ruminamos problemas do passado (e até do futuro, que ainda nem existem, como diz nossa leitura), principalmente quando insistimos em lembrar o que alguém fez contra nós. Recuperamos toda a história passada com detalhes e mastigamos novamente, depois engolimos lentamente, extraindo o máximo da nossa ira. Fazer isso, além de nos causar mal, demonstra que ainda não sabemos perdoar quem nos ofendeu e não ficar relembrando o que aconteceu. Perdoar é um compromisso de quem quer ser perdoado. Se vamos queixar-nos de alguém, deveríamos começar a queixa pelos nossos próprios erros. Muito do que nos deixa tristes e preocupados é causado por estarmos constantemente ruminando os problemas. Sofremos pelo que há muito deveríamos ter esquecido, como aquela namorada que nos abandonou ou um emprego que não deu certo. Sofremos por nossos erros do passado e com os medos do futuro. É necessário viver a cada dia, digerindo os problemas e alegrias do presente. Como diz a Bíblia, já basta ao dia o seu próprio mal. É insuportável acumular problemas e preocupar-se com eles. Ruminar estraga o sabor do que estamos experimentando no presente. Quando algo estiver incomodando a nossa mente, devemos pedir a Deus em oração que nos livre. É importante lembrar que Deus conhece as nossas necessidades. As preocupações não resolverão nada, só irão atrapalhar.

Hebert Santos Gonçalves, Itapeva-SP
Ruminar, só os bons pensamentos.



Conhecer a Deus (27.10)
LEITURA BÍBLICA: Jó 42.1-5

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos em conhecê-lo(Os 6.3)

O profeta Jeremias afirma que a glória do ser humano deve ser o fato de conhecer a Deus(Jr 9.24). Esse deve ser o alvo de cada um. Convém, então, nos perguntarmos: “Até que ponto eu conheço a Deus?” Será que não estamos no mesmo estágio inicial de Jó, apenas um “conhecer de ouvir falar”(Jó 42.5)?
No Antigo testamento, esse conhecimento de Deus aparece mais pela ausência do que pela sua presença. Com palavras duras, o profeta Isaías diz que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento”, o povo não entende Deus(Is 1.3). Muitas vezes temos sido assim como Israel.
Por isso, o profeta Oséias faz o apelo que lemos no versículo acima. Este conhecimento envolve comunhão, relacionamento, resposta e obediência. Conhecer a Deus significa ter uma experiência pessoal com ele. Muitas vezes falamos sobre Deus, mas poucas vezes falamos com Deus. Na oração sacerdotal, Jesus expressa um interessante conceito de vida eterna: “que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”(Jo 17.3). Esse texto mostra que vida eterna não é apenas uma questão cronológica (de quanto tempo), mas muito mais uma questão de qualidade (um relacionamento direto com Deus; um conhecimento pessoal de Deus). Geralmente encaramos essa questão da vida eterna como algo reservado exclusivamente para o futuro. No evangelho de João, porém, podemos ver que a vida eterna é uma experiência possível já no presente, embora seja consumada no futuro. Assim, Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10.10). Essa vida é uma vida para o presente. Uma vida de relacionamento pessoal com Deus, de conhecimento de Deus. O primeiro passo para isso é falar com Deus e entregar o controle da vida a ele. Conheça Deus, esforce-se para isso, como disse o profeta Oséias.

Claiton André kunz, Ijuí-RS

Conhecer a Deus é muito mais do que saber quem ele é: é ter comunhão com ele.


Guerras (26.10)
LEITURA BÍBLICA: Josué 11.21-23

A terra teve descanso da guerra (Js 11.23b).

Leia novamente o versículo de hoje e note como estamos distante daquilo que ele afirma. Em todos os lados para os quais olhamos, vemos guerras. Guerra de países poderosos contra países insignificantes. Guerra de países por território. Guerra entre povos da mesma raça e etnia. Guerras por religião. Guerras urbanas entre pobres e ricos, sãos e doentes, éticos  imorais. Guerra entre colegas de faculdades. Mocinhos e bandidos. Polícia e ladrão. Olhamos cada vez mais pasmos, tentando acostumarmos com as notícias, com a violência, com a morte inexplicável e cotidiana. Ela nos atinge cada vez mais de perto. Assola toda a terra. Jaz à porta. Será que nos lembramos de fixar os olhos em Jesus, sabendo que nossos dias, a despeito do que vivemos, estão em suas mãos? O Senhor Deus muitas vezes é chamado de Senhor dos Exércitos. Isso deveria tranqüilizar-nos, pois se assim é, ele também tem o controle sobre todas as guerras.  As físicas – muitas vezes longe de nós – e as emocionais – tão dentro de nós.
Quando o povo de Israel estava cativo na Babilônia vítima de uma guerra que Deus o puniu recebeu pelo profeta Jeremias esta promessa, que se cumpriu da forma mais ampla em Jesus, também em nosso favor: “‘Sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e de não lhes causar dano, Planos de dar-lhes esperança e um futuro’“ (Jr 29.11).
Parece que ecoa aí algo do nosso velho e conhecido desejo: “viveram felizes para sempre”.
Isso vai acontecer um dia, e pela fé já acontece para quem conhece Jesus, para quem o confessou como Senhor da sua vida, resgatador de sua alma. Se você ainda não cessou a guerra contra você mesmo, hoje talvez seja um bom dia para fazer isso.  Confiando sua vida às mãos de Jesus. Converse com ele. Peça-lhe que coloque um fim nas batalhas que você tem lutado e das quais tem saído tão machucado. Entre-se e tenha paz.

Andréa Pavel, São Paulo-SP

O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se (Ex 14.14).



Benefício (25.10)
LEITURA BÍBLICA: Isaías 38. 1-22

Foi para o meu benefício que tanto sofri (Is 38.17a).

Ninguém gosta de sofrer. Quando passamos por tempos difíceis, não conseguimos enxergar o propósito de tanta dor, nem mesmo conseguimos lembrar que deve haver um propósito. A dor nos dilacera e só conseguimos pensar nela, em quanto tudo isso é injusto e desagradável, e esquecemos que um dia já fomos felizes...
O rei Ezequias estava passando por um desses momentos difíceis. Ele adoeceu e estava para morrer. Diante disso orou, clamando por misericórdia. Deus, então, ouviu sua oração e deu-lhe mais quinze anos de vida, curando-o daquela doença que o afligia. Depois disso, o rei escreveu um poema, descrevendo seu sofrimento, a busca ao Senhor e o milagre que Deus fez em sua vida. Também reconheceu que o sofrimento que ele havia passado tinha sido para seu próprio benefício.
Como é difícil concluir o mesmo quando estamos sofrendo! Muitas vezes só após muito tempo é que percebemos que uma doença, uma resposta negativa, uma mudança indesejada foram para o nosso bem. José, um dos patriarcas do povo de Israel, falou sobre isso a seus irmãos, reconhecendo que Deus tinha transformado em bem o mal que eles lhe fizeram (Gn 50.20ª). Paulo diz em 2Coríntios 1.3-4 que Deus nos consola em nossas tribulações para que depois possamos consolar outros que também estejam passando por problemas... Você já pensou sobre isso?
Quando passar por momentos difíceis, tente reconhecer o que Deus está fazendo por meio daquilo. Depois do sofrimento, busque ajudar outros que estejam sofrendo também. Não deixe de dar graças a Deus por tudo o que aconteceu. Por exemplo, quando fico doente é que percebo quantos dias estive bem e nem sequer agradeci a Deus. Você tem buscado a Deus ao invés de se desesperar? Confie nele, os tempos maus passam e acabam trazendo muitos benefícios com eles.

Vanessa Weller Ribas, Ijuí-RS

O sofrimento pode ser uma bênção.



Ação e perdão (24.10)
LEITURA BÍBLICA: 1João 1.5-10

Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus eu ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra (2Cr 7.14).

Em uma palestra para líderes proferida em l998 em Foz do Iguaçu, o Pastor Irland Pereira de Azevedo, contou uma história muito interessante que ilustra nossa dificuldade de mudarmos nossas atitudes para com o pecado; uma senhora com expressão triste se aproximou do pastor no final do culto de domingo à noite e disse: É, pastor, eu só venho aqui para sofrer mesmo. O pastor, preocupado diante daquela declaração, perguntou: Mas porque, irmã? Então ela respondeu: Domingo após domingo o senhor não pára de falar dos meus erros. Diante disto o pastor, surpreso, torna a perguntar: E por que a senhora não muda? Ao que a senhora respondeu de forma repetitiva e melancólica, balançando a cabeça: É tão difícil..., é tão difícil... Mudar o comportamento próprio é difícil, mas se for necessário é o melhor que podemos fazer. A leitura bíblica de hoje mostra que somos pecadores, mas também aponta o caminho para o perdão: Se confessarmos os nossos pecados Deus nos perdoa e purifica de todo pecado. Mais do que isso, porém, o texto bíblico acima aponta para a necessidade de ação além da confissão verbal, tão comum na atualidade. Não podemos ficar apenas em meras palavras, dizendo: eu sei que estou errado, me perdoa Senhor! Temos de ir além das palavras, pois havendo mudanças de nossa parte é que haverá perdão e bênçãos da parte de Deus para cada um de nós. Então, tanto quanto saber, é necessário agir. Busquemos com humildade a face de Deus, afastamo-nos de nossos maus caminhos e, depois disso, aguardemos o cumprimento das promessas de bênçãos divinas. É ele quem nos chama ao verdadeiro arrependimento, o que leva à ação, e nos promete bênçãos como resultado desta mudança positiva.

       Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

O perdão de nossos pecados está ligado à mudança de nossas atitudes erradas.



Aliança (23.10)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 1.68-75

Duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo? (Am 3.3)

“Caros nubentes, estas alianças são o símbolo da união e da constância conjugal. Vivam um para o outro”. Assim amorosamente, o pastor recomendou ao jovem casal a fidelidade matrimonial.
O termo “aliança”, no entanto, é mais abrangente e caracteriza acordos entre pessoas, instituições ou nações. É o que ocorreu por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando países em aliança, inclusive o Brasil, se juntaram para enfrentar o nazismo agressor. No passado, Deus fez alianças com seus servos e ainda hoje continua a atrair pessoas para se aliarem a ele, conhecendo seu amor e misericórdia. Com efeito, a Bíblia diz que “Enoque andou com Deus” (Gn 5.24). Era seu aliado. Idêntica afirmação é feita pela Escritura com relação a Noé: “Noé era homem justo... andava com Deus” (Gn 6.9). O povo da época deve ter rido de Noé enquanto ele construía a arca, mas quando chegou o dilúvio, só restou o desamparo e o clamor para aqueles que não mantiveram uma aliança com o Senhor. O dilúvio afogou no desespero as vidas dos que não andaram com Deus. Na profecia de Amós, a palavra de Deus sugere a impossibilidade de o ser humano receber as bênçãos divinas se não estiver em harmonia com o Criador. Embora ame a humanidade e queira a sua salvação, Deus não pode aceitar a iniqüidade dos que ofendem sua santidade, teimando em viver em seu pecado e rejeitando o amor e a graça de Jesus, seu Filho.
Como tem sido a sua vida? A quem você recorre quando necessita urgentemente de auxílio? Deus é real para você? Você tem a consciência de que caminha ao lado dele? Alerta! Deus só ouvirá sua prece se ela vier de um coração contrito e arrependido, de uma alma desejosa de comunhão com ele.
Construa ou restaure ainda hoje sua relação com Deus, e o Senhor estabelecerá uma sólida aliança com você. Afinal, quem faz a vontade do Pai, certamente receberá a bênção de seu incomparável amor. Seja um aliado de Deus!

César Thomé, São Paulo-SP

Nossa aliança com Deus garantirá a sua permanente     presença    em nossa vida.



Deus presente(22.10)
LEITURA BÍBLICA: Êxodo 33.17-23

Peço-te que me mostres a tua glória (Êx 33.18)

Moisés é lembrado como líder e legislador competente. O título de homem de Deus mostra a extraordinária pessoa em que se tornou. Suas realizações foram atingidas graças ao desejo contínuo de conhecer a Deus. Sua oração no texto acima é, por assim dizer, o resultado de um exame do mais íntimo da alma.
Era prática dos conquistadores e soberanos, ao darem uma missão especial a alguém, mostrar-lhe o poderio e a glória do reino que ia representar. Moisés, sendo culto e educado em toda a ciência, conhecia bem tal deferência, pois ela expressava um sinal de absoluta confiança. A atribuição dada a Moisés fugia dos padrões conhecidos, porque Deus o chamou para libertar o seu povo do Egito, conduzindo pelo deserto para conquistar uma terra desconhecida, legislando para fazer daquele povo uma nação. Na verdade,  Deus confiou a Moisés uma grande e complicada missão. Sentindo o peso da responsabilidade diante de enormes desafios e guiando um povo choroso e rebelde, Moisés desejou conhecer a Deus na sua inteireza, isto é, ver o invisível. Daí vem sua veemente oração: “Peço-te que me mostres a tua glória”. Vale a pena examinar a resposta do Senhor: Chamou Moisés para perto, protegeu e mostrou-lhe aquilo que podia suportar.
Desejar ver a glória de Deus foi uma constante na vida de Moisés. Deus lhe falou na solidão do deserto, ordenando que tirasse as sandálias por causa da santidade do lugar. Alí, seu bordão se transformou numa serpente, atestando o poder e a glória do Pai. Agora, a visão limitada da fenda da rocha transformou-se em amplidão e Moisés viu a glória de Deus.
Temos um pouco de Moisés em nossa caminhada terrena.
Aturdidos diante dos grandes desafios de fé, a oração se torna um poderoso alento ao coração. Que nas duras provas da vida, a presença de Deus nos faça ver a sua glória.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

Para conhecer a glória de Deus é preciso aproximar-se dele.




Servos (21.10)
LEITURA BÍBLICA: 2Crônicas 24. 4-13

Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever (Lc 17.10).

Você já viu alguém que se dizia servo de Deus, mas não era? A prova é sempre o modo como alguém serve. O rei Joás foi visto como um servo de Deus autêntico, pois promoveu a restauração do templo de Deus que havia sido arrombado pela finada usurpadora, Atalia. Por isso convocou os levitas, constituídos por Deus para zelar do templo, a fazerem a coleta de taxas. Porém, pela falta deles, o rei mandou colocar uma caixa de ofertas à entrada do templo para receber os donativos. Na verdade, os levitas eram tidos por servos de Deus, sendo os responsáveis pelo templo. Sua displicência, porém, manchou o seu nome. Infelizmente, até o sumo sacerdote responsável por mandar os levitas cumprir o seu dever foi censurado pelo rei. Em tudo isso mencionou-se um servo de Deus verdadeiro do passado, Moisés, que estabeleceu o sistema de impostos para a manutenção do templo para os cultos. Há provas abundantes de Moisés ter sido um servo do senhor durante toda a sua liderança do povo de Deus, do Egito até as fronteiras de Canaã.
Não sabemos a razão da falta no caso dos levitas. Talvez esperassem louvores e elogios pelo seu serviço no passado. Ou foi a ocupação com seus interesses particulares que os fez protelar o serviço do Senhor? Claro, sua vocação ficou em  segundo lugar, impedindo que fossem verdadeiros servos  do Senhor.
Um servo não deve esperar outra coisa senão mais serviço. Cumprindo um dever, pode esperar outro – é a natureza da posição de servo. Ensinando seus discípulos, Jesus citou o exemplo de um servo e disse: “Assim também vocês, quando tiverem feito tudo que lhes foi ordenado, devem dizer ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’” (versículo-chave). Mas o cristão fiel, embora não seja louvado nesta vida, receberá com alegria a aprovação do Senhor na sua vinda: “Muito bom, meu servo!” (Lc 19.17)

Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Quem não serve, não serve!



Lealdade (20.10)
LEITURA BÍBLICA: Jeremias 3.6-18

Senhor, não é fidelidade que os teus olhos procuram?... Mas este povo tem coração obstinado e rebelde; eles se afastaram e foram embora (Jr 5. 3,23).

Nunca vou me esquecer daquela querida irmã em Cristo que corria à procura de um médium quando os problemas se acumulavam. As mensagens dos profetas enfatizavam a lealdade que o povo deveria ter para com Deus. Jeremias condenou drasticamente a aliança que Israel fizera com o Egito. Isso constituía um sinal de deslealdade. Como pode um povo que tem Jeová como Senhor procurar ajuda de um povo que não o conhece? O profeta não tem outra alternativa senão condenar essa aliança porque ela implicava aceitar também os seus deuses dos egípcios.
Fazer alianças com outros deuses é completa deslealdade. O cristão conhece o seu Deus e confia em Jesus como Salvador e Senhor. Contudo, quando ocorrem problemas e tribulações, a tendência de alguns tem sido procurar outros meios para as soluções. O povo de Deus deveria ter buscado o auxílio de Jeová quando a situação era difícil. Mas esqueceram-se completamente de suas promessas e correram à procura das forças do Egito, e estas não podem ajudar. Um navio é construído para resistir aos temporais e furacões do mar bravio. Em Cristo, o cristão torna-se uma nova criatura para também resistir às provações, tempestades e aos furacões que surgem em sua caminhada. Deus tem um poder maravilhoso, capaz de destruir os poderes satânicos que tantas vezes se acampam ao nosso redor querendo destruir, procurando fazer com que sejamos desleais a ele. Nada desagrada tanto a Deus como ver o seu povo escolhido, salvo pelo amor de Jesus demonstrado na cruz, deixar de utilizar o seu poder e as suas promessas. Mas ele se agrada e está pronto a ficar conosco quando cremos em suas promessas e as tornamos parte do nosso dia-a-dia, mesmo nos vendavais da vida. Sejamos, pois, leais ao Senhor em todo nosso viver.

João Garcia, Okville, Canadá

Você não vai ganhar nada sendo desleal a Deus.




Raposinhas (19.10)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 12.33-37

Você possivelmente, nunca deve ter visto uma raposa. Animal perseguido por caçadores, devido ao valor extraordinário de seu pelo, encontra-se ameaçado de extinção. É de se estranhar que, até hoje, contra o protesto de muitos naturalistas, a corte inglesa ainda mantenha a prática anual da caça à raposa.
Raposas são animais predadores. Sua atividade normal é nociva ao patrimônio de fazendeiros, de criadores e de plantadores de vinhas. Ficou célebre a raposa e a fábula que convenceu o corvo a largar o pedaço de queijo que tinha no bico – e que ela cobiçava – convencendo-o de que ele era um grande cantor. Nas fábulas, a raposa sempre representa a esperteza, a malandragem. Por isso, o termo “raposa” faz referência àqueles que, por meio de ardis e simulação, procuram alcançar vantagens.   O autor sagrado reconhece a força predatória e destrutiva das raposinhas e está preocupado em afastá-las de suas vinhas. O ser humano muitas vezes se assemelha em seu procedimento à astúcia das raposas, com o objetivo de alcançar propósitos inconfessáveis. Sansão usou raposas contra os filisteus para incendiar suas plantações (Jz 15). Já Dalila, sua mulher filistéia, fez ela mesmo papel de raposinha contra o poderoso Sansão: mentiu, dissimulou, e conspirou contra ele. Aparentemente parecia amá-lo, mas conscientemente tramou entregá-lo às mãos de seus inimigos (Jz 16). Todo cuidado é suficiente na hora de determos a ação maléfica das “raposinhas” que podem comprometer a integridade do nosso caráter. A solução, como sempre, é nos envolvermos mais e mais com o ensino das Escrituras: “por suas palavras vocês serão absolvidos e, por suas palavras vocês serão condenados”. Vamos substituir as raposinhas que insistem em perverter nossa conduta, pela justiça, franqueza, honestidade e amor que marcam o procedimento dos que têm a preocupação de servir fielmente a Deus.


                  César Thomé, São Paulo-SP

Comprometa-se com a verdade.
Afaste as raposinhas de sua vida.




Cristo nos amou (18.10)
LEITURA BÍBLICA: Efésios 5. 1-2

Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus (Ef 5.2).

 A Bíblia é mesmo um livro impressionante. A gente lê e lê e lê de novo e parece que não se chega a ler tudo. Li o texto de Efésios e repentinamente aquela afirmação de que “Cristo nos amou e se entregou por nós” saltou do texto e se firmou na minha mente com um brilho que ainda não havia percebido. A afirmação deixou de ser plural: “nos amou” e passou a ser “me amou”. “E se entregou por nós” passou a ser “se entregou por mim”.
Logo me lembrei daquela afirmação que o apóstolo Paulo faz na sua carta aos Gálatas 2.20 “A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”.
Meditando sobre este amor de Cristo, surgiu também na minha lembrança o texto de Mateus 20.28 “Como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
Gente! Que alegria! Por graça de Deus posso me saber incluído nesta palavra “muitos” aos quais Jesus aqui se refere.
O amor de Cristo realmente excede a tudo que se possa imaginar. Quero também trazer à nossa lembrança aquela preciosa afirmação que o apóstolo João faz no final do primeiro versículo do capítulo treze do seu evangelho: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Sim, Jesus, no seu amor por você e por mim, foi ás últimas conseqüências.
É preciso nos conscientizar que só existe uma solução para todos os conflitos de nossa vida pessoal e para todos os problemas da humanidade: o AMOR de Deus.

Helmuth Matschulat, Guaratuba-PR

O amor de Deus não se ocupa com generalidades. Ocupa-se com você.



Jesus está presente (17.10)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 1. 9-19

Deus o exaltou à mais alta posição... Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp 2. 9,11).

Um dos pilares da fé cristã é a morte do Senhor Jesus em nosso favor. Jesus crucificado é a grande esperança de todos os culpados e afastados de Deus. O sangue derramado na cruz tem poder suficiente para “nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
Nossa fé, porém, não repousa num Jesus morto, mas em um Senhor que ressuscitou para nossa justificação e está vivo e presente, como um amigo e irmão mais velho!
Jesus não é uma mera lembrança na ceia memorial. Jesus existe de verdade e interage com quem crê. Atende às nossas orações porque é “o nosso sumo sacerdote que adentrou os céus e se compadece das nossas fraquezas” (Hb 4.14-15, resumido). Jesus vive para dar sequência à obra pela qual deu a vida. Ele está à direita do Pai, intercedendo pelos pecadores. Assim, é capaz de salvar os que por meio dele se aproximam de Deus. Somos desafiados a experimentar a realidade do Jesus vivo e presente! O Senhor Jesus Cristo vivo está em posição de glória e poder. Não sofre mais humilde diante dos inimigos nem trabalha mais como filho de carpinteiro, nem mesmo ensina mais como rabino. Cristo está exaltado acima dos poderes do céu e da terra e ocupa essa alta posição fazendo o que mais lhe agrada: perdoando os nossos pecados e repartindo seu amor e sua graça com todos os que o buscam.
A glória que circunda o nosso Senhor ressuscitado, glorificado e exaltado enche-nos de esperança e certeza de que podemos contar com ele em todos os momentos. Jesus Cristo, redentor coroado e entronizado, Senhor da vida e da morte, pode conceder vida abundante a todos que crêem.
Nosso Senhor, aquele que fecha e ninguém abre e que abre e ninguém fecha; o “Alfa e o Ômega”, está vivo e presente entre nós. Você vive nessa maravilhosa presença?

           Itamir Neves de Souza, São Paulo-SP

A morte de Jesus na cruz e sua ressurreição trazem-nos a vida eterna.


 Provações (16.10)
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 10. 1-13

Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação (Tg 1.12).

Todos somos provados por Deus. Há muitas coisas que nos acontecem que nós mesmos criamos e sofremos por causa delas. Outros acontecimentos que aparecem em nossa vida, porém, são provações permitidas por Deus. Nossas traduções da Bíblia usam várias palavras para descrever esses acontecimentos. Falam de “provações” e “tentações”. Entendemos que Deus usa essas situações para nos moldar, refinar e fazer-nos segundo aquilo que ele planejou para a nossa vida. Deus provou Abraão quando pediu que sacrificasse seu filho Isaaque (Gn 22). Provou José, que ao ser vendido ao Egito sofreu por ser fiel ao seu Deus (Gn 37.41). Provou Daniel quando foi lançado na cova dos leões (Dn 6). É possível que neste momento, ao ler esta meditação, você esteja passando por alguma grande provação, por um teste quase insuportável. Nessas provas que ocorrem nos relacionamentos com as pessoas, nos conflitos que aparecem, nas decepções com gente que parecia ser amiga, nas enfermidades inesperadas e naquelas que se prolongam, nas mínimas coisas Deus está sempre olhando para você. Ele vê, sabe e conhece muito bem o que você está pensando. Ele jamais permitirá que você enfrente sozinho provações maiores do que as que possa suportar.
Deus está conosco para nos ajudar em todas as circunstâncias que enfrentamos nesta vida. São testes que Deus permite que passemos a fim de que sejamos aperfeiçoados em nosso caráter, como cristãos. Ele nunca nos desampara, louvado seja o seu bendito nome! Até mesmo quando essas provas vêm em forma de tentações para a prática do mal, ele não nos abandona. Por essa razão a Palavra de Deus diz no escrito de Paulo à Igreja de Corinto: “Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que possam suportar” (1Co 10.13).

                 João Garcia, Okville, Canadá

As provações na vida são permitidas para que sejamos aperfeiçoados em nosso caráter.


Crianças (15.10)
LEITURA BÍBLICA: 2 Samuel 11.26-27; 12.15-23

Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam (Mt 19.14).

Angustiado e quebrantado, o rei Davi tudo fez para ver seu filho recém-nascido viver, apesar da negativa de Deus. No entanto, quando o filho morreu, Davi consolou-se com a convicção de que o nenê estava com Deus – e Davi ainda o seguiria. Esta perspectiva venceu sua tristeza. Sem dúvida Deus deixou este caso registrado em parte para nos consolar quando uma criança morre.
Davi não chamou alguém para efetuar um rito para garantir a salvação da criança. Confiamos no eterno poder do sangue de Cristo para cuidar de casos como esse e também dos de pessoas mentalmente excepcionais, incapazes de darem contas a Deus. Nossa preocupação não precisa ser com o inocente que morreu, mas com a criança viva que já passou da inocência. Quando a criança sente tristeza ao cometer um pecado, precisa ter alguém que lhe ensine que Jesus ama o pecador para salvar o que nele crê. Louvamos a Deus pelas classes de crianças que visam levar “gente miúda” a Jesus. Devemos dar aos seus professores todo o apoio em oração para que tenham paciência e ânimo para continuar com seu valioso serviço. Jesus manda que deixemos que os pequenos venham a ele e que não os impeçamos por preconceitos. Eu mesmo fui impedido de aceitar Cristo mais cedo na vida por uma tradição no meio evangélico de meus pais. Pensavam que uma criança não entende o suficiente para converter-se a Cristo. Entretanto, ao mesmo tempo eu sentia profundamente o peso e condenação do pecado. As pessoas que nos ensinavam histórias bíblicas não sabiam dirigir as verdades diretamente aos alunos para que tomassem a decisão de aceitar Cristo.
Cooperemos com Jesus em remover qualquer barreira diante das crianças que deveriam ouvir a chamada dele a se encontrar com ele para que sejam salvas. E em casa, tirando todo empecilho, mostremos a elas o amor e carinho de que precisam, criando-as “segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Ef 6.4).

           Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Por que conversamos tão pouco com Deus, se qualquer criança pode fazê-lo?




Omissão (14.10)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 6. 6-9

Nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si.(Rm 14.7)

A cada dia os corações das pessoas tornam-se mais individualistas. O problema desta geração é que sua busca pela realização e a felicidade pessoal tem-se tornado mais importante que qualquer lei ou mandamento, não importa o quanto se tenha de transgredir para alcançar essa “felicidade”. O que importa não é a necessidade do próximo – é conquistá-la mesmo à custa da tristeza de outros, ignorando ou até oprimindo quem está por perto.
Uma geração que tem a realização pessoal como algo mais importante que a moral e se agrada mais em si mesma do que em Deus e em sua vontade, não se preocupa com o que deveria estar fazendo pelos outros. Esquece que tem uma missão a realizar muito maior do que sonhar com a sua própria vontade e seus desejos pessoais. Assim esta geração se torna omissa e negligente no que deveria fazer.
O pecado da omissão, ou seja, deixar de fazer o bem, é um grande mal. As pessoas se escondem em seus desejos e planos e não mais percebem o que deve ser feito. O bem que deve ser feito tem sido negligenciado e desmerecido.
Portanto, há somente um caminho para esta sociedade de coração individualista. Reconhecer a vontade de Deus para sua vida, alegrar-se no Senhor e obedecer à sua vontade. É preciso deixar as desculpas, é preciso deixar o vazio das realizações egoístas e fazer o que deve ser feito, olhando mais para o próximo do que para si mesmo. Faça a sua parte!

                    Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Fazer o bem é o que me faz bem.



Decedir nada saber... (13.10)
LEITURA BÍBLICA: 1Coríntios 2.1-5

Decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. (1Co 2.2)

Muitas são as decisões que tomamos em certos momentos, como no início de um ano ou em alguma fase especial da nossa vida. Dentre essas decisões, existem algumas não muito importantes, tais como tomar um café puro ou com leite, assistir a um filme ou passear pela praça, etc.
Existem também decisões mais importantes, tais como reformar a casa durante as férias ou fazer uma viagem, comprar um jogo de sofás ou um jogo de sala de jantar, reformar o carro ou comprar um novo.
Finalmente, existem aquelas decisões extremamente importantes, tais como com quem se casar, permanecer no emprego ou procurar um outro, mudar para outra cidade ou aventurar-se no exterior.
No texto bíblico de hoje observamos uma decisão do apóstolo Paulo, que decidiu nada saber além de Jesus Cristo, e este crucificado. Agora, você sabe porque a vida eterna consiste em conhecer a Deus e a Jesus Cristo, o seu enviado (veja Jo 17.3). Cremos que esta é a decisão mais importante da vida, já que ela não afeta apenas a vida da pessoa nesta existência, mas, para toda a eternidade. Eis aí a razão pela qual o apóstolo Paulo decidiu nada saber além de Jesus Cristo.
E quanto a você, quais foram as decisões importantes que você já tomou na sua vida? Se ainda não tomou a decisão de conhecer e seguir Jesus cristo, decida fazer isso antes que seja tarde demais. A Bíblia diz: “Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto” (Is 55.6). Portanto, leia a Bíblia, estude-a, conheça a Deus e também a Jesus Cristo, o nosso Salvador. Toda Bíblia mostra Deus e o plano da nossa salvação.
                                Mário Milki, Curitiba-PR

As decisões mais importantes da vida consiste em conhecer a Deus e ser salvo.




Os netos (12.10)
LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 12.12-14

...que ensinassem aos seus filhos, de modo que a geração seguinte a conhecesse, e também os filhos que nasceriam... (Sl 78.5-6)

Dou graças a Deus pelos meus avós porque conduziram ambos os meus pais ao evangelho de Cristo. Fui criado no temor de Deus e pela fé em Cristo tornei-me filho de Deus. Hoje sinto alegria imensa em ver meus netos criar seus filhinhos no evangelho. Sinto tristeza quando vejo nosso mundo cheio de “netos” que não seguem o evangelho – e outros que nem ouviram falar de Cristo.
O rei Roboão da nossa leitura era neto do rei Davi, que seguiu o caminho de Deus sinceramente. No entanto, Davi sofreu uns lapsos na criação de seus filhos. Salomão, seu sucessor, deu prioridade às coisas materiais, inclusive às riquezas. Isso pode ter contribuído para seu filho Roboão afastar-se de Deus e casar-se com uma pagã. Apesar de ser poupado quando se humilhou, o resumo de sua vida e reinado foi: “Ele agiu mal, porque não dispôs o seu coração para buscar o Senhor”. Triste história de um neto daquele que deixou o modelo de reinar no temor do Senhor.
Na falta de um pai cristão, a mãe temente a Deus pode esforçar-se em conduzir os filhos a Cristo. Criado na fé sincera de sua mãe e avó, Timóteo abraçou a mesma fé (2Tm 1.5). Levado “segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Ef 6.4), tinha razão de louvar ao Senhor pela genitora e avó que lhe deram um ambiente sadio no lar. A chave do êxito para qualquer tarefa na vida, inclusive a de conduzir os filhos e netos no caminho certo, é buscar o Senhor. Entende-se com isso: ler a Bíblia e obedecer aos seus ensinos, e orar fervorosamente para que os filhos e netos venham a conhecer o Senhor como Salvador pessoal. É lidar com paciência, compreendendo cada filho nas fases do seu desenvolvimento.  Deus é fiel para dar sabedoria necessária na hora precisa quando buscamos sinceramente, ainda que seja com lágrimas. “Podemos, pois, dizer com confiança: O Senhor é meu ajudador”. (Hb 13.6)

                    Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

A experiência do amor de Deus é a melhor herança para os filhos.






Sofrer para quê! (11.10)
LEITURA BÍBLICA: 2 Tessalonicenses 1.3-5

Todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. (2Tm 3.12)

A perseguição do cristão é um tema de que pouco se fala entre nós no Brasil. O fato é que não sabemos bem o que fazer com ele, porque parece que aqui não existe perseguição de cristãos. Pelo contrário: em geral, o evangelho é recebido com simpatia e, desde que os chamados evangélicos começaram a aumentar muito em número, passaram a ser cortejados pela política e pelo comércio. Como fica então nosso versículo-chave de hoje? Alguns podem até achar que ele não vale para nós, outros desconfiam que falta santidade aos cristãos brasileiros (se bem que geralmente só aos outros), e há até quem passe a se comportar de algum modo extravagante para com isso provocar a perseguição e “completar o quadro”. A verdade, porém é, que, apesar de a situação dos cristãos no Brasil realmente ser muito tranqüila – circunstância que deveríamos aproveitar a gratidão para difundir o evangelho – quem realmente leva a vida cristã a sério fica excluído de muitas das práticas e jeitinhos que costumam lubrificar nossa vida social e assim, como um eixo de máquina sem óleo, se arranham e machucam por amor a Cristo. Na nossa leitura, Paulo mostra um pouco do sentido disso: os incômodos do cristão por conta de sua fé promovem o crescimento dessa fé e do amor, ao contrário do que ocorre com quem sofre sem essa base – este só terá motivos para queixar-se. Com isso, os incômodos, restrições e apertos a que nos submetemos põem em evidência a justiça de Deus e servem de alarme para a consciência dos outros. Quando assim o sofrimento com a perseguição destaca a justiça de Deus, ele é glorioso, enquanto fugir dele aderindo às práticas injustas do mundo faz mal à saúde cristã, e inventar meios de sofrer só para preencher o currículo cristão não passa de tolice. Como será hoje seu dia diante disso?

                            Roland Korber, São Paulo-SP

Para o seu próximo poder enxergar a justiça de Deus, até vale a pena sofrer.




Hoje é o dia! (10.10)
LEITURA BÍBLICA: 2 Tessalonicenses 1.5-10

 O dia do Senhor está chegando. Está próximo. (JI 2.1)
Acordei alegre! “é hoje” pensei. E eu sabia que minha noiva também se levantaria com a mesma expectativa de realizarmos nosso sonho de muitos meses. Agora chegou nosso dia! Todos os dias especiais gravam-se na memória: o primeiro dia na escola primária; o início de um novo emprego; receber alta do hospital depois de uma longa recuperação; a colação de grau e, em alguns casos quando alguém vence nas eleições.
Datas são marcadas por alguém. Mas há uma data que ninguém pode marcar no calendário – o dia da vinda do Senhor Jesus Cristo. Segundo nossa leitura, será um dia de alívio para todos os perseguidos por amor de Cristo. Em um abrir e fechar de olhos, todos os fiéis a Cristo, tanto vivos como mortos, serão levados por ele para gozar o seu prêmio eterno (1Ts 4.13-18). Naquele dia Cristo fará justiça a todos os seus que foram injustiçados, e enxugará toda a lágrima. Porá fim a toda a desordem trazida através dos séculos por satanás, o seu arquiinimigo perene. Você sabe se será incluído entre os salvos? Tal certeza vale mais que todas as riquezas deste mundo.
O mesmo dia do Senhor será lembrado eternamente pelas pessoas que não creram nele. Jamais se esquecerão do dia que fechou a sua oportunidade de arrepender-se dos pecados e buscar a Deus sinceramente. Para aqueles que se julgavam superiores, com poderes para maltratar e até matar os que amavam a Jesus, será um dia de grande surpresa quando num momento serão destituídos de todos os seus poderes. O orgulho se transformará em vergonha, que só aumentará seus sofrimentos nos horrores do inferno.
Diante disso, temos motivo de deixar a luz do nosso testemunho brilhar neste mundo tenebroso. Diante da possibilidade de Cristo voltar, aproveitemos cada oportunidade que o Espírito Santo nos der (Ef 5.16). O dia está próximo!
      Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá
Hoje é o dia para se preparar para o maior dos dias.






Acaso?(09.10)
LEITURA BÍBLICA: Ester 3.1-9

Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?(Et 4.14b)

Muitas vezes nos desapontamos quando nossos planos não saem como o esperado, quando tudo dá errado, ou quando não sabemos mais como agir. Ficamos sem entender a razão pela qual Deus permite que aconteça algo diferente do que programamos tão bem, e que tinha tudo para dar certo, mas não deu. No salmo 37.5 está escrito: “Entregue o seu caminho ao Senhor confie nele e ele agirá”. Deus sabe o que é melhor para cada um. Ele só está esperando que lhe confiemos a direção das nossas vidas. Há um ditado popular que diz: “Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela”. Isso é verdade! Além disso, muitas vezes a passagem através da janela apresenta revelações que não esperávamos encontrar. A vontade de Deus é sempre o melhor para nós! Assim, se lhe entregarmos nossos planos, ele mostrará seu propósito para cada um deles. Não existem coincidências para Deus. Tenho uma amiga que costuma usar a palavra “Jesuscidência” quando percebe claramente a mão de Deus agindo em determinada situação. Seu vocabulário é estranho, mas o sentido que ela lhe dá é bem real: Jesus está no controle.
Ester, prima de Mardoqueu, fora escolhida como rainha entre as mulheres mais bonitas do reino. Ela ainda não sabia, mas Deus queria usá-la para salvar as vidas de seus compatriotas, como se narra depois da leitura de hoje. Não foi por acaso. Muitas vezes não entendemos a razão de nossos planos não acontecerem da maneira como gostaríamos, mas conseguimos perceber mais adiante que Deus tinha um propósito claro para a mudança. Devemos aprender a descansar no Senhor e deixá-lo guiar todos os nossos passos, não apenas alguns. Fazendo isso, os desejos do nosso coração serão realizados, pois virão do próprio Deus. Lembre-se, se você entregar seus planos ao Senhor, toda vez que algo sair diferente do planejado, pode se preparar, porque vêm boas novas de Deus por aí! É só confiar.

     Antonio Renato e Ana Cláudia Gusso, Curitiba-PR

Para Deus não existe casualidade, tudo está de acordo com seu propósito!
 


Angústia!(08.10)
LEITURA BÍBLICA: Salmo 50. 14-15

Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem. (Sl 60.11)

A quem você recorre quando está angustiado? Segundo o dicionário, angústia é aflição demasiada do corpo, da mente ou do espírito; tristeza, remorso ou desespero excessivo.
Quem já não passou por algo assim?
Creio que todos nós temos momentos em nossa vida quando ficamos angustiados por alguma razão específica, ou algumas vezes até sem sabermos o porquê de estarmos assim.
Parece que o coração vai explodir.
Sentimo-nos sozinhos, abandonados. Sentimo-nos perdidos e não sabemos direito o que pensar de qualquer situação que está à nossa frente. Dependendo do caso, não enxergamos perspectiva para o futuro próximo. Enfim, é uma situação que nos deixa confusos. O que fazer nesses momentos?
Precisamos buscar a ajuda do único que verdadeiramente pode nos ajudar – Deus.
Precisamos literalmente proclamar a vitória de Jesus Cristo sobre toda e qualquer situação de angústia. Por que fazer isto? Porque é somente nele que temos a vitória, pois ele passou por isso, principalmente lá no Jardim do Getsêmani, um pouco antes de ser preso, julgado e crucificado. Não só podemos, como de fato devemos buscar a ajuda em Jesus, pois ele sabe o que estamos passando. Ele sabe o que sentimos e conhece as nossas limitações humanas. Além do mais, ele nos convida a deixar com ele tudo aquilo que nos cansa, desgasta e faz sofrer. Ele quer libertar-nos de tudo isso. Se deixarmos, ele o fará.
O salmista Davi confirma do salmo 86.7 que Deus o atendia nas suas angústias: “No dia da minha angústia clamarei a ti, pois tu me responderás”. Não tente enfrentar suas angústias sozinho pois você não tem forças suficientes para isso. Clame a Deus. Peça ajuda a ele. Clame pela vitória que temos por meio de Jesus Cristo e veja como Deus age e nos liberta da angustia!
Deus é fiel, Ele não nos abandona em momento algum. Honre a Deus e agradeça a ele seu cuidado para com você.


                    Hans Kellert, Valinhos-SP

A angústia até pode vir, mas em Jesus Cristo a vitória é certa.
                                          

Sempre o bem! (07.10)
LEITURA BÍBLICA: Levítico 11.44-45

Não nos cansemos de fazer o bem. (Gl 6.9)

A fundadora de um grande orfanato no sul da Índia, a finada Amy Carmichael, admoestava as jovens: "Olhem, Deus nos deu só uma boca, mas duas mãos." Elas gostavam muito de cantar e falar, mas nem sempre de cuidar das criancinhas recém-chegadas ao orfanato. Precisavam aprender, como notamos no nosso texto, que o resultado da salvação em Cristo deve ser visto na nossa disponibilidade de ajudar. Para tanto, se você é cristão, nossa leitura revela que Deus o salvou por enviar o seu Espírito para o santificar, ou seja, separá-lo especialmente para crer em Cristo. Encaminhou-lhe a mensagem para que se convencesse da verdade do evangelho. Operou no seu íntimo para o induzir a tomar uma decisão. Deu-lhe a fé para crer nele como seu único Salvador. Tudo aconteceu pela pura graça de Deus (Ef 2.8), para que o resultado fosse não somente a salvação eterna da sua alma, mas a mudança na direção da sua vida. E o  alvo? Ser você alguém que viva o seu dia a dia fazendo o bem, "tanto em atos como em palavras". A vontade de Deus é claramente que sempre façamos o bem e não o mal. Ele nos  capacita a superar o mal pelo bem porque não precisamos obedecer à tentação, uma vez que já morremos para o pecado e vivemos para Deus. E quando falhamos, convida-nos a confessar o nosso pecado e pedir-lhe o perdão. Sobretudo precisamos crescer no conhecimento do Senhor e procurar positivamente o bem do próximo. É ajudar em casa sem ninguém pedir; dedicar tempo ao intercâmbio com os filhos; buscar oportunidades de ajudar um vizinho; deixar de passar adiante o "ouvi dizer" que poderia prejudicar alguém; deixar outro avançar no trânsito; procurar ajudar na igreja com algo que não seja considerado tão importante. "Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm (Hb 13.16). Pelo Espírito, os primeiros cristãos zelavam uns pelos outros!

              Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

fazer o bem não conquista a comunhão com Deus, mas é fruto dela.
                                                   
Mensagem: A bem aventurança da reconciliação




Mensagem: Fildelidade a Deus, um desafio diante de uma geração espiritualmente vazia





REFLEXÃO DA SEMANA:

A pesca maravilhosa(06.11)
...mas sob a tua palavra lançarei as redes. (Lucas 5.5b)
Jesus ao se sentir apertado pela multidão que o seguia para ouvir a palavra de Deus, aproveitou a oportunidade de se encontrar junto ao lago de Genesaré e resolveu usar um dos dois barcos que se encontravam junto à praia do lago. O barco usado foi o de Simão. Jesus e Pedro afastaram-se um pouco da praia, e ali, sentado diante daquela paisagem, cercado por uma multidão que o acompanhava, começou seus ensinamentos em determinada manhã. Qual o cristão autêntico não gostaria de fazer parte daquela aula. Uma lição sobre discipulado. Sobre confiar no sustento de Deus. Gosto de pensar o que Jesus falou sobre a alegria de cumprir o destino pessoal, seguir o chamado que cada pessoa recebe. Quando acabou de falar, disse a Simão: lançai as vossas redes para pescar. Na cabeça de Pedro, aquela era uma tarefa à toa que servia apenas para agradar Jesus. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Pedro estava relutante num primeiro momento, mas, ao mesmo tempo em que chamou Jesus de “mestre”, ele, com uma ponta de má vontade, fez com que seus homens baixassem as redes, apesar de tê-las limpado a manhã inteira. Poucos momentos depois, porém, Pedro sentiu um puxão nas redes e descobriu que a linha que as segurava estava a ponto de quebrar. Lucas narra que as redes encheram-se tanto que começaram a rasgar que a carga foi tão volumosa que precisou ser recolhida em dois barcos que se encheram tanto a ponto de começarem a afundar.
A lição objetiva de Jesus fez com que Pedro caísse de joelhos diante do mestre do amor.
Assim como Pedro, nós também, pecadores, somos convidados sob a palavra do Mestre lançarmos “as nossas redes”: diante das nossas dificuldades, provações, tribulações; pois é prostrado aos pés de Jesus que nasce em nós uma consciência de que Jesus não foi um homem comum: ELE É A REVELAÇÃO DE DEUS. A pecaminosidade não consegue sobreviver na presença da glória divina. Tanto Isaías quanto Pedro compreendeu as conseqüências de um contato direto com Deus. Por entender que era um homem manchado pelo pecado Pedro temia Jesus.
Ao mesmo tempo em que Pedro, João e Tiago, irmão de João, tremiam diante de seu messias, ouviram as palavras que mudariam a vida deles para sempre: Jesus disse: “não tenham medo; de agora em diante você será pescador de homens.
Este foi o chamado daquele grupo de pescadores.
E você já descobriu o seu chamado? O chamado para cumprir o propósito não vem de dentro. Seguir um chamado – cumprir o propósito da vida – não é tão complicado nem tão misterioso quanto parece. Começa quando você percebe que Deus criou cada pessoa com um projeto singular e um propósito especial. Infelizmente, o pecado e o egoísmo transformaram o cumprimento de um propósito numa coisa impossível. O gerando dificuldades, com isso a vida pecado cria barreira entre o projeto divino para nós e o caminho que nos é ordenado, perde a razão de ser; a existência se torna sem cor, sem sentido e até mesmo o prazer e o sucesso não nos trazem satisfação, mas tudo isso também pode criar a oportunidade e os meios para que Deus cuide de nossa alma adoentada pelo pecado e nos coloque no caminho certo.
Somente Deus, que nos deu um plano e um propósito, pode eliminar e remover o pecado, pois um relacionamento adequado com Deus não pode ser ganho ou merecido, uma vez que jamais podemos fazer o suficiente ou nos tornar suficientemente bons para obter o favor de Deus. A vida longe do nosso chamado sempre será vazia. Jesus não deixou os homens que viviam na costa do mar da Galiléia sem esperança ou orientação – assim como não deixa nenhum de nós. Onde caímos, Jesus foi bem sucedido. O único que conseguiu reconhecer e seguir seu propósito desde o início, foi Jesus. Somente ele foi capaz de obedecer ou agradar a Deus completamente. Sua missão divina era abrir um caminho para que cada um de nós pudesse fazer o mesmo. Jesus preparou o caminho e possibilitou que seguíssemos nosso destino, ao passo que, por nós mesmos, não teríamos esperança alguma. Podemos encontrar e cumprir nosso propósito ao responder ao claro e simples chamado de Jesus Cristo: “siga-me”. Jesus é a porta para a realização de nosso destino, no qual o projeto divino e o propósito ordenado por Deus vivem em perfeita harmonia. Precisamos entender o princípio que Jesus nos ensina: “comigo, vocês poderão fazer tudo; sem mim, tudo o que vocês fizerem resultará em nada”. Quando estivermos prontos para aceitar essa verdade, aí nós teremos olhos para ver e ouvidos para ouvir o chamado de Deus para perseguirmos o propósito em nossas vidas, deixaremos tudo para trás e responderemos ao chamado de Jesus. “eis-me aqui Senhor”!

Aloisia Novais Souza, Jequié-BA

Sua missão divina era abrir um caminho para que cada um de nós pudesse fazer o mesmo. Jesus preparou o caminho e possibilitou que seguíssemos nosso destino.


REFLEXÃO DA SEMANA:


Como obter sabedoria?(30.10)


Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. (Tg 1.5)

A intenção de Tiago ao escrever sua carta foi ajudar os crentes dispersos a vencerem as provações a que estavam expostos, buscando ao mesmo tempo, o alvo da maturidade cristã. Ele ensinou(1.2-4) que as provas são compatíveis com a fé cristã, são variadas, passageiras e pedagógicas, Tiago nos mostra também como viver com sabedoria neste mundo, ao meio dessas provas.
Sabemos que é inevitável pecar enquanto estivermos neste mundo; mas não devemos viver em pecado; deliberadamente entrar em contato, nos envolver ou imitar os que amam o mundo, para não compartilharmos sua sorte. Antes, devemos evitá-los para que não recaiam sobre nós tentações - desejos do coração.
Feliz o homem que acha sabedoria (Pv 3.13)“eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o afastar-se do mal é o entendimento”. E esta sabedoria é tida como loucura aos olhos do mundo. Os que amam o mundo buscam inimizade com Deus, como pode então receber sabedoria de Deus? O senhor nos dá a verdadeira sabedoria mediante a palavra que procede da Sua boca e o caminho para se obter a verdadeira sabedoria é a comunhão com Deus; e para alcançarmos esta comunhão devemos evitar o pecado, pois o pecado nos rouba esta comunhão e nos afasta de Deus.
Tiago diz no capítulo 1.5-8, que há três passos para conseguirmos essa sabedoria, o primeiro, é pedirmos; o segundo, é pedirmos a Deus; o terceiro, é pedirmos com fé.
Então, se nos falta sabedoria e, consequentemente, sofremos dos problemas causados por nossa estupidez, cabeça dura, orgulho e vícios, devemos buscar com fé, a sabedoria que Deus dá livremente. Podemos ter plena confiança que nossa oração não será ignorada. Pois da mesma forma que um pai  jamais negará comida a um filho, mesmo ele sendo mau e imperfeito, Deus, que é perfeito, jamais deixará de nos dar coisas boas e, principalmente, sua sabedoria. Por que Deus é Deus generoso. Ele nos concede sabedoria sem restrições de forma liberal. Esse presente está condicionado ao caráter do próprio Senhor que dá de boa vontade, assim como Ele fez com Salomão, presenteando-o de forma tão abundante. “Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar”. (1Re4.29)
O dia que reconhecermos a sabedoria divina como luz para os nossos caminhos e desejá-la acima das demais coisas da vida, tenha certeza que Deus concederá para quem assim a procura.

Aloisia Novais Souza, jequié-BA

     
REFLEXÃO DA SEMANA:

Quais são os benefícios das nossas provações?

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,...(Tg 1.2)


Tiago, filho de José e Maria, e portanto, irmão do Senhor Jesus,  em sua epístola no capítulo 1.2-4,  escrita às doze tribos que se encontram na Dispersão, ou seja,  judeus e gentios crentes em Cristo, que assim se tornaram o verdadeiro Israel de Deus, tem como tema central a religião pura, a religião do divino amor experimentado no coração; e nos mostra que a religião pura é testada pelas provas nos fiéis; portanto, Tiago nos ensina que a provação não é sem razão na vida do cristão, mas ela tem um propósito que nos beneficia.
Ela gera perseverança ou constância e quando a perseverança completa sua ação, ela produz maturidade ou perfeição, produz também integridade e nos torna em nada deficientes.É importante ressaltar que o teste se mostrará eficaz em produzir perseverança se encararmos a provação como motivo de alegria, do contrário, não crescemos em perseverança, mas crescemos em murmuração, lamento, rancor, ira, mau humor, medo, desconfiança ou falta de fé.Portanto, seja qual for a nossa provação – a espiritual, a moral, a econômica e até mesmo perseguição por causa do Evangelho de Jesus - devemos ter uma atitude que, com certeza, seja totalmente diferente daquela que o mundo esperaria. E a atitude que precisamos aprender a ter é a de “toda alegria”, É essa atitude que o Senhor Jesus espera de nós, não uma atitude de desespero, mas de confiança; não uma atitude de fracasso, mas de crescimento. Seja qual for a nossa provação podemos nos voltar para o Senhor confiantes, alegres e certos que Ele tem nos julgado dignos de provação. Pois pela provação, Ele está testando nossa fé. Para que pelo teste, possamos aprender a perseverar. E perseverando, possamos nos tornar pessoas maduras, íntegras e sem qualquer falta em nossa vida.
Portanto, com toda alegria devemos enfrentar as provações, confiantes de que não estaremos sozinhos, temos um socorro bem presente, Jesus Cristo, pois a palavra de Deus nos promete isto: “ Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. (1Co 10.13).

Por Aloisia Novais, Jequié-BA


REFLEXÃO DA SEMANA:

Paz, tão doce paz!
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (Jo 14.27)

Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)

A paz é o sonho de consumo de todo ser humano. O homem busca a paz em todos os lugares, por todos os meios e até faz guerras para alcançá-la. As religiões prometem a paz. O dinheiro tenta comprá-la. Os prazeres desta vida oferecem-na como cardápio do dia. Mas, o que é a paz? Onde encontrar a paz? Como podemos recebê-la? Precisamos primeiramente entender que a verdadeira paz não é quietude ou meditação transcendental nem uma incursão pelos labirintos da nossa alma. Não alcançamos a paz cavando os poços de nosso próprio coração. Ainda precisamos entender que a paz não é ausência de problemas. Não é paz de cemitério. A verdadeira paz coexiste com a dor, é temperada com as lágrimas, e estende suas raízes no solo duro do sofrimento. Vamos, agora, tratar de dois aspectos da verdadeira paz.
1. A paz com Deus. O homem é um ser rebelado contra Deus. Toda a inclinação do nosso coração está contra Deus. Somos, por natureza, inimigos de Deus. Não nos deleitamos em Deus nem temos prazer em obedecer a sua lei. Apesar de termos virado as costas para Deus, Deus jamais desistiu de nós. Ao contrário, amou-nos com amor eterno e buscou-nos com desvelo singular. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Foi Deus e não o homem quem tomou a iniciativa da reconciliação. O homem cavou abismos no seu relacionamento com Deus, mas Deus construiu uma ponte segura para reatar esse relacionamento. Jesus veio ao mundo como nosso mediador, representante e fiador e morreu na cruz pelos nossos pecados a fim de reconciliar-nos com Deus. Fomos justificados. Nossa dívida foi paga. Estamos quites com a lei de Deus. A justiça de Deus foi satisfeita. Agora não há mais barreira entre nós e Deus. Fomos reconciliados com Deus. Agora temos paz com Deus. A paz com Deus fala de relacionamento restaurado. Não somos mais réus, mas filhos. Não somos mais estranhos, mas amigos. Não estamos mais distantes, fomos aproximados. Não estamos mais em guerra contra Deus, agora temos paz com Deus. A paz com Deus não é alcançada por aquilo que fazemos para Deus, mas por aquilo que Deus fez por nós. Não obtemos essa paz pelo nosso sacrifício, mas pelo sacrifício de Cristo na cruz por nós.
2. A paz de Deus. Se a paz com Deus fala de relacionamento, a paz de Deus fala de sentimento. A paz de Deus é consequência direta da paz com Deus. É impossível experimentar a paz de Deus sem primeiro conhecer a paz com Deus. A paz com Deus é a causa, a paz de Deus é a consequência. A paz com Deus é operada fora de nós, no tribunal de Deus; a paz de Deus é experimentada dentro de nós, em nossa mente e coração. A paz com Deus tem a ver com nossa posição aos olhos de Deus no céu; a paz de Deus tem a ver com nossa intimidade com Deus na terra. A paz de Deus é uma sentinela ao redor da nossa mente e do nosso coração livrando-nos da ansiedade. É uma muralha divina que protege nossa razão e nossa emoção dos temores que rondam a nossa alma. É desfrutar de uma doce paz no meio do vale escuro. É ter uma mente segura e um coração sereno mesmo na tempestade borrascosa. É confiar plenamente em Deus, mesmo que o mundo ao nosso redor se transtorne. É viver com o coração no céu, mesmo que os nossos pés sejam feridos na terra. A paz de Deus não é uma paz química, que se compra na farmácia. Não é uma viagem para o interior do nosso coração pelas vias da meditação transcendental. Não é o produto de técnicas psicológicas nem o fruto de processos místicos, mas o resultado de orarmos, pensarmos e agirmos corretamente. Aqueles que têm paz com Deus podem e devem experimentar a paz de Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus por meio de Cristo, já estão livres da condenação diante do tribunal de Deus e devem estar livres de toda ansiedade e temor diante das lutas da vida. Oh, paz, tão doce paz! Oh, consolo sem par! Oh, ventura sem igual!
                      Pr.Hernandes Dias Lopes
                                                         
 REFLEXÃO DA SEMANA:
Que imagem você deve refletir quando as pessoas olham para você?
Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1. 26-27)
Deus não estava sozinho no ato da criação.
...façamos o homem...(Gn 1.26)Quem estava com Deus no ato da criação?
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus... (Jo 1. 1)
Quem era o Verbo?
...e o Verbo era Deus(Jo 1.1)
E o Verbo se fez carne a habitou entre nós,...(Jo 1. 14)
O eterno Filho, o Verbo de Deus, se encarnou como homem na pessoa de Jesus Cristo. ... e habitou entre nós cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória do unigênito do Pai.(Jo. 1;14)
Não sabemos a imagem de Deus, porque ninguém nunca O viu, mas Jesus que está com Ele, é quem o revelou através de si.
A atuação de Cristo na criação é indiscutível.
A  nossa semelhança.
Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.(Co 1. 15)
Fomos criados à imagem de Cristo, ou seja, dotados de um caráter santo, sem pecados. 
O que devemos fazer para nos tornar semelhantes a Cristo.
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis...(1Jo 2.1)
O pecado nos afasta de Deus.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.(Co. 3. 12)
Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados. (Ef 5. 1)
...Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.
Refletimos a imagem de Cristo quando:
Estamos em comunhão com Deus;
Obedecemos e vivemos a sua Palavra;
Sendo humildade, piedoso, cheio de compaixão.      
A esperança vívida de ser no futuro como Cristo, desperta no crente o desejo ardente de ser semelhante a Ele agora.
Portanto: crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 2-18).
Permanecendo em Cristo nos aperfeiçoamos no seu exemplo de caráter, nos aproximamos mais e mais dele, tornamo-nos seus imitadores  e reflexo da sua imagem.

                  Por Aloisia Novais


REFLEXÃO DA SEMANA:
...o Poderoso me fez grandes coisas...Lc 1.49

Do nosso coração deve brotar palavras de amor e gratidão ao Autor da vida e Doador de tudo o que é bom, pela grande obra que tem feito em nossas vidas.
Como saber expressar gratidão por nosso Salvador?
Reflita sobre o que nós podemos oferecer a Deus como forma de adoração:
  • Tempo dedicado à sua palavra, em culto, em oração.
  • Testemunho àqueles que não O conhecem.
  • para o futuro, para ofertas sacrificiais por amor a Deus.
  • Louvor a Deus para que todos saibam o que Ele tem feito por nós.
  • Dinheiro oferecido não para se deduzir do imposto de renda, mas unicamente por amor a Deus.
Estes são apenas alguns atos de adoração que nós podemos oferecer a Deus, hoje e todos os dias de nossa vida, dignos de um Deus poderoso, amoroso, protetor e salvador.
É tempo de renovação!
Vamos Renovar o nosso viver por amor ao Poderoso, Àquele que tem feito grandes coisas por nós, seus filhos amados, pois, estávamos perdidos e ele nos encontrou. Estávamos cegos espiritualmente, mas agora vemos. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados e ele nos deu vida(Ef 2.1). Ele nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2.9) e nos fez abundar em toda graça (2Co 9.8), nos abençoou com toda sorte de bençãos espirituais (Ef 1.3) e veio nos dar vida abundante(Jo 10.10). 
Texto baseado no Livro Mulheres que amaram a Deus - Elizabeth George