domingo, 30 de outubro de 2011

Pão Diário


Ainda que... (31.10)
LEITURA BÍBLICA: Habacuque 3.17-19

De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos (2Co 4.8-9).

Quando está passando por um problema, você consegue louvar a Deus tal como quando está tudo bem? Se você recebesse a notícia da morte de um parente, fosse demitido ou assaltado e logo depois fosse à igreja, conseguiria orar, louvar a Deus, prestar atenção à mensagem pregada? O que você faz quando Deus parece estar em silêncio?
O profeta Habacuque usou como exemplo a fonte de renda dos judeus de sua época, baseada na agropecuária. Hoje, poderíamos dizer: “Ainda que eu não tenha um emprego, não passe no vestibular, não tenha um(a) namorado(a), não reconheçam meu valor..., ainda assim confiarei em Deus!”. Nossa alegria não deve depender das circunstâncias, pois Deus é maior que elas e tem controle sobre todas as coisas. Se estivermos passando por dificuldades, devemos dar glória a Deus por isso. Estranho, não? Mas aí está o segredo: é preciso amar a Deus pelo que ele é, não pelo que pode fazer por nós. É fácil agradecer quando Deus só nos dá coisas boas, mas vamos mostrar quanto o amamos quando o adoramos mesmo que ele não nos dê nada! Enquanto esperamos que Deus responda à nossa oração, ele vai trabalhando as circunstâncias, moldando nosso coração e das outras pessoas, para que a situação se torne favorável a quem nele crê. O mais complicado não é quando Deus responde “não”, mas sim quando ele diz “espere”, pois o ser humano não gosta de esperar, ele quer tudo para ontem! É extraordinário crer em um Deus que se importa conosco, deseja nosso bem, e ainda coopera para que sejamos felizes! Ame a Deus, independentemente do que estiver passando. Louve ao Senhor em toda e qualquer circunstância que ele permitir em sua vida, pois ele é a nossa fortaleza e estará conosco em todos os momentos, bons e maus.

Vanessa Weiler Ribas, Ijuí-RS

Aconteça o que acontecer, confie em Deus!

Pão Diário


Deus chamando (30.10)
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 2.1-28

Prostrei-me, rosto em terra e ouvi a voz de alguém falando (Ez 1.28c).
Todo cristão tem um chamado de Deus para trabalhar e uma experiência singular. Ezequiel também teve a sua. O capítulo 2 ressalta o chamado dele para ser profeta de Israel. É interessante que quando Deus chama alguém ao trabalho, ele espera algumas coisas. Você já pensou nisso? Dentre tudo o que você possa imaginar, quero destacar que primeiro ele espera que você esteja preparado para prostrar-se diante dele, ou seja, submeter-se totalmente a ele, e ouvi-lo. Ezequiel deixou-nos esse exemplo. Ao ser chamado, ele simplesmente caiu sobre seu rosto e não conseguia fazer outra coisa a não ser ficar prostrado e ouvir. Isso é o que precisamos fazer quando o Senhor nos chamar para o trabalho. Não podemos ouvir a Deus a não ser prostrados.
Muitos se prostram diante de reis terrenos – quanto mais nós devemos fazê-lo diante do Rei dos réis. O interessante é que quando nos prostramos, ouvindo o chamado de Deus para a obra, o próprio Espírito “coloca-nos de pé”. Sabe por que ele faz isso? Porque não importa quem sejamos, não temos condições de nos mantermos em pé diante do Rei, a menos que ele mesmo nos erga. Por isso, a melhor coisa a fazer quando Deus nos chama é ficar prostrado e ouvir, para que então, diante da nossa humildade, o Espírito nos levante como fez com Ezequiel. Nem todos conseguem, mas diante do chamado de Deus não há outra atitude a tomar. A segunda coisa que Deus espera ao chamar-nos para o trabalho é obediência. Por mais difícil, que seja a tarefa, ele quer obediência e não há sentido resistir, embora ele respeite nossa decisão. O que você está disposto a fazer para cumprir a vontade do Senhor? Nem todos se dispõem a obedecer. Deus deixou-nos a promessa em Mt 28.18-20 de que estaria com os seus. Não tenha medo de obedecer, pois ainda que sua tarefa seja difícil, Deus estará ao seu lado todo o tempo.

Marivete Zanoni Kunz, Ijuí-RS

Em qualquer momento da vida, para ouvir a Deus é preciso estar prostrado.
REFLEXÃO DA SEMANA:

Como obter sabedoria?(30.10)

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. (Tg 1.5)

A intenção de Tiago ao escrever sua carta foi ajudar os crentes dispersos a vencerem as provações a que estavam expostos, buscando ao mesmo tempo, o alvo da maturidade cristã. Ele ensinou(1.2-4) que as provas são compatíveis com a fé cristã, são variadas, passageiras e pedagógicas, Tiago nos mostra também como viver com sabedoria neste mundo, ao meio dessas provas.
Sabemos que é inevitável pecar enquanto estivermos neste mundo; mas não devemos viver em pecado; deliberadamente entrar em contato, nos envolver ou imitar os que amam o mundo, para não compartilharmos sua sorte. Antes, devemos evitá-los para que não recaiam sobre nós tentações - desejos do coração.
Feliz o homem que acha sabedoria (Pv 3.13)“eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o afastar-se do mal é o entendimento”. E esta sabedoria é tida como loucura aos olhos do mundo. Os que amam o mundo buscam inimizade com Deus, como pode então receber sabedoria de Deus? O senhor nos dá a verdadeira sabedoria mediante a palavra que procede da Sua boca e o caminho para se obter a verdadeira sabedoria é a comunhão com Deus; e para alcançarmos esta comunhão devemos evitar o pecado, pois o pecado nos rouba esta comunhão e nos afasta de Deus.
Tiago diz no capítulo 1.5-8, que há três passos para conseguirmos essa sabedoria, o primeiro, é pedirmos; o segundo, é pedirmos a Deus; o terceiro, é pedirmos com fé.
Então, se nos falta sabedoria e, consequentemente, sofremos dos problemas causados por nossa estupidez, cabeça dura, orgulho e vícios, devemos buscar com fé, a sabedoria que Deus dá livremente. Podemos ter plena confiança que nossa oração não será ignorada. Pois da mesma forma que um pai  jamais negará comida a um filho, mesmo ele sendo mau e imperfeito, Deus, que é perfeito, jamais deixará de nos dar coisas boas e, principalmente, sua sabedoria. Por que Deus é Deus generoso. Ele nos concede sabedoria sem restrições de forma liberal. Esse presente está condicionado ao caráter do próprio Senhor que dá de boa vontade, assim como Ele fez com Salomão, presenteando-o de forma tão abundante. “Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar”. (1Re4.29)
O dia que reconhecermos a sabedoria divina como luz para os nossos caminhos e desejá-la acima das demais coisas da vida, tenha certeza que Deus concederá para quem assim a procura.

Aloisia Novais Souza, jequié-BA

sábado, 29 de outubro de 2011

Pão Diário


Sem racionamento (29.10)
LEITURA BÍBLICA: Levítico 26.13-45

Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores (Rm 5.8).

Milhares de pessoas hoje estão sendo afetadas por crises, como de energia e de água. A escassez desses recursos afeta a nossa vida porque necessitamos deles para o nosso dia-a-dia. Mas também podem servir para nos fazer perceber profundamente que o amor de Deus por nós nunca está em perigo de racionamento ou crise, como lemos no texto de hoje. Quando somos influenciados por esse amor imenso podemos até entender os sacrifícios indispensáveis para conservar as fontes de energia e água, tão importantes para a vida do planeta. Da mesma maneira, sempre que nos é mostrado por sua vida e ministério, seu sofrimento e morte, sua ressurreição e ascensão, podemos entender os sacrifícios exigidos para a divulgação do seu reino e do seu evangelho, tão essenciais à nossa vida espiritual como a energia e a água são para a vida física. O supremo sacrifício de Jesus Cristo na cruz nos garante que o amor de Deus nos é sempre oferecido abundante e transbordantemente. Ele não precisa ser reabastecido nem redimensionado, e nem é racionado pelas nossas ações. Por quê? Porque “o amor {de Deus} nunca perece”, como dia Paulo (1Co 13.8). Não há e nunca haverá racionamento no amor de Deus. O povo de Deus foi informado pelo Senhor de que haveria bênçãos pela sua obediência e castigo pela sua desobediência. É isso que nos conta o livro de Levítico. Apesar da imensa lista de castigo, no entanto, o Senhor diz que, mesmo assim, não os rejeitaria nem deles se aborreceria porque, pelo muito amor com que os tinha amado, se lembraria da aliança que havia feito com seus antepassados. Assim é o amor de Deus. Ele continua esperando que reconheçamos nossa culpa e a confessemos humildemente, para imediatamente nos restaurar.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

O amor de Deus não depende de nós, mas nós dependemos dele.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

3ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de  conhecer a Cristo


Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 3.1-10




Pão Diário

 
Ruminando (28.10)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 6.25-34

Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal (Mt 6.34).

Alguns animais têm em sua alimentação a prática de ruminar. A vaca, quando pasta no campo, escolhe as plantas que mais lhe apetecem, engole-as e depois regurgita a comida parcialmente digerida e torna a mastigá-la. No caso dos animais isso é bom, pois extrai o máximo dos alimentos. Uma prática parecida, mas não muito saudável, temos nós, humanos, quando ruminamos problemas do passado (e até do futuro, que ainda nem existem, como diz nossa leitura), principalmente quando insistimos em lembrar o que alguém fez contra nós. Recuperamos toda a história passada com detalhes e mastigamos novamente, depois engolimos lentamente, extraindo o máximo da nossa ira. Fazer isso, além de nos causar mal, demonstra que ainda não sabemos perdoar quem nos ofendeu e não ficar relembrando o que aconteceu. Perdoar é um compromisso de quem quer ser perdoado. Se vamos queixar-nos de alguém, deveríamos começar a queixa pelos nossos próprios erros. Muito do que nos deixa tristes e preocupados é causado por estarmos constantemente ruminando os problemas. Sofremos pelo que há muito deveríamos ter esquecido, como aquela namorada que nos abandonou ou um emprego que não deu certo. Sofremos por nossos erros do passado e com os medos do futuro. É necessário viver a cada dia, digerindo os problemas e alegrias do presente. Como diz a Bíblia, já basta ao dia o seu próprio mal. É insuportável acumular problemas e preocupar-se com eles. Ruminar estraga o sabor do que estamos experimentando no presente. Quando algo estiver incomodando a nossa mente, devemos pedir a Deus em oração que nos livre. É importante lembrar que Deus conhece as nossas necessidades. As preocupações não resolverão nada, só irão atrapalhar.

Hebert Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Ruminar, só os bons pensamentos.


Pão Diário


Conhecer a Deus (27.10)
LEITURA BÍBLICA: Jó 42.1-5

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos em conhecê-lo(Os 6.3)

O profeta Jeremias afirma que a glória do ser humano deve ser o fato de conhecer a Deus(Jr 9.24). Esse deve ser o alvo de cada um. Convém, então, nos perguntarmos: “Até que ponto eu conheço a Deus?” Será que não estamos no mesmo estágio inicial de Jó, apenas um “conhecer de ouvir falar”(Jó 42.5)?
No Antigo testamento, esse conhecimento de Deus aparece mais pela ausência do que pela sua presença. Com palavras duras, o profeta Isaías diz que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento”, o povo não entende Deus(Is 1.3). Muitas vezes temos sido assim como Israel.
Por isso, o profeta Oséias faz o apelo que lemos no versículo acima. Este conhecimento envolve comunhão, relacionamento, resposta e obediência. Conhecer a Deus significa ter uma experiência pessoal com ele. Muitas vezes falamos sobre Deus, mas poucas vezes falamos com Deus. Na oração sacerdotal, Jesus expressa um interessante conceito de vida eterna: “que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”(Jo 17.3). Esse texto mostra que vida eterna não é apenas uma questão cronológica (de quanto tempo), mas muito mais uma questão de qualidade (um relacionamento direto com Deus; um conhecimento pessoal de Deus). Geralmente encaramos essa questão da vida eterna como algo reservado exclusivamente para o futuro. No evangelho de João, porém, podemos ver que a vida eterna é uma experiência possível já no presente, embora seja consumada no futuro. Assim, Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10.10). Essa vida é uma vida para o presente. Uma vida de relacionamento pessoal com Deus, de conhecimento de Deus. O primeiro passo para isso é falar com Deus e entregar o controle da vida a ele. Conheça Deus, esforce-se para isso, como disse o profeta Oséias.

Claiton André kunz, Ijuí-RS

Conhecer a Deus é muito mais do que saber quem ele é: é ter comunhão com ele.


Pão Diário


Guerras (26.10)
LEITURA BÍBLICA: Josué 11.21-23

A terra teve descanso da guerra (Js 11.23b).

Leia novamente o versículo de hoje e note como estamos distante daquilo que ele afirma. Em todos os lados para os quais olhamos, vemos guerras. Guerra de países poderosos contra países insignificantes. Guerra de países por território. Guerra entre povos da mesma raça e etnia. Guerras por religião. Guerras urbanas entre pobres e ricos, sãos e doentes, éticos  imorais. Guerra entre colegas de faculdades. Mocinhos e bandidos. Polícia e ladrão. Olhamos cada vez mais pasmos, tentando acostumarmos com as notícias, com a violência, com a morte inexplicável e cotidiana. Ela nos atinge cada vez mais de perto. Assola toda a terra. Jaz à porta. Será que nos lembramos de fixar os olhos em Jesus, sabendo que nossos dias, a despeito do que vivemos, estão em suas mãos? O Senhor Deus muitas vezes é chamado de Senhor dos Exércitos. Isso deveria tranqüilizar-nos, pois se assim é, ele também tem o controle sobre todas as guerras.  As físicas – muitas vezes longe de nós – e as emocionais – tão dentro de nós.
Quando o povo de Israel estava cativo na Babilônia vítima de uma guerra que Deus o puniu recebeu pelo profeta Jeremias esta promessa, que se cumpriu da forma mais ampla em Jesus, também em nosso favor: “‘Sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e de não lhes causar dano, Planos de dar-lhes esperança e um futuro’“ (Jr 29.11).
Parece que ecoa aí algo do nosso velho e conhecido desejo: “viveram felizes para sempre”.
Isso vai acontecer um dia, e pela fé já acontece para quem conhece Jesus, para quem o confessou como Senhor da sua vida, resgatador de sua alma. Se você ainda não cessou a guerra contra você mesmo, hoje talvez seja um bom dia para fazer isso.  Confiando sua vida às mãos de Jesus. Converse com ele. Peça-lhe que coloque um fim nas batalhas que você tem lutado e das quais tem saído tão machucado. Entre-se e tenha paz.

Andréa Pavel, São Paulo-SP

O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se (Ex 14.14).




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pão Diário

Benefício (25.10)
LEITURA BÍBLICA: Isaías 38. 1-22

Foi para o meu benefício que tanto sofri(Is 38.17a).

Ninguém gosta de sofrer. Quando passamos por tempos difíceis, não conseguimos enxergar o propósito de tanta dor, nem mesmo conseguimos lembrar que deve haver um propósito. A dor nos dilacera e só conseguimos pensar nela, em quanto tudo isso é injusto e desagradável, e esquecemos que um dia já fomos felizes...
O rei Ezequias estava passando por um desses momentos difíceis. Ele adoeceu e estava para morrer. Diante disso orou, clamando por misericórdia. Deus, então, ouviu sua oração e deu-lhe mais quinze anos de vida, curando-o daquela doença que o afligia. Depois disso, o rei escreveu um poema, descrevendo seu sofrimento, a busca ao Senhor e o milagre que Deus fez em sua vida. Também reconheceu que o sofrimento que ele havia passado tinha sido para seu próprio benefício.
Como é difícil concluir o mesmo quando estamos sofrendo! Muitas vezes só após muito tempo é que percebemos que uma doença, uma resposta negativa, uma mudança indesejada foram para o nosso bem. José, um dos patriarcas do povo de Israel, falou sobre isso a seus irmãos, reconhecendo que Deus tinha transformado em bem o mal que eles lhe fizeram (Gn 50.20ª). Paulo diz em 2Coríntios 1.3-4 que Deus nos consola em nossas tribulações para que depois possamos consolar outros que também estejam passando por problemas... Você já pensou sobre isso?
Quando passar por momentos difíceis, tente reconhecer o que Deus está fazendo por meio daquilo. Depois do sofrimento, busque ajudar outros que estejam sofrendo também. Não deixe de dar graças a Deus por tudo o que aconteceu. Por exemplo, quando fico doente é que percebo quantos dias estive bem e nem sequer agradeci a Deus. Você tem buscado a Deus ao invés de se desesperar? Confie nele, os tempos maus passam e acabam trazendo muitos benefícios com eles.

Vanessa Weller Ribas, Ijuí-RS

O sofrimento pode ser uma bênção.

domingo, 23 de outubro de 2011

Pão Diário

Ação e perdão (24.10)
LEITURA BÍBLICA: 1João 1.5-10

Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus eu ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra (2Cr 7.14).

Em uma palestra para líderes proferida em l998 em Foz do Iguaçu, o Pastor Irland Pereira de Azevedo, contou uma história muito interessante que ilustra nossa dificuldade de mudarmos nossas atitudes para com o pecado; uma senhora com expressão triste se aproximou do pastor no final do culto de domingo à noite e disse: É, pastor, eu só venho aqui para sofrer mesmo. O pastor, preocupado diante daquela declaração, perguntou: Mas porque, irmã? Então ela respondeu: Domingo após domingo o senhor não pára de falar dos meus erros. Diante disto o pastor, surpreso, torna a perguntar: E por que a senhora não muda? Ao que a senhora respondeu de forma repetitiva e melancólica, balançando a cabeça: É tão difícil..., é tão difícil... Mudar o comportamento próprio é difícil, mas se for necessário é o melhor que podemos fazer. A leitura bíblica de hoje mostra que somos pecadores, mas também aponta o caminho para o perdão: Se confessarmos os nossos pecados Deus nos perdoa e purifica de todo pecado. Mais do que isso, porém, o texto bíblico acima aponta para a necessidade de ação além da confissão verbal, tão comum na atualidade. Não podemos ficar apenas em meras palavras, dizendo: eu sei que estou errado, me perdoa Senhor! Temos de ir além das palavras, pois havendo mudanças de nossa parte é que haverá perdão e bênçãos da parte de Deus para cada um de nós. Então, tanto quanto saber, é necessário agir. Busquemos com humildade a face de Deus, afastamo-nos de nossos maus caminhos e, depois disso, aguardemos o cumprimento das promessas de bênçãos divinas. É ele quem nos chama ao verdadeiro arrependimento, o que leva à ação, e nos promete bênçãos como resultado desta mudança positiva.

       Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

O perdão de nossos pecados está ligado à mudança de nossas atitudes erradas.
Pão Diário

Aliança (23.10)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 1.68-75

Duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo? (Am 3.3)

“Caros nubentes, estas alianças são o símbolo da união e da constância conjugal. Vivam um para o outro”. Assim amorosamente, o pastor recomendou ao jovem casal a fidelidade matrimonial.
O termo “aliança”, no entanto, é mais abrangente e caracteriza acordos entre pessoas, instituições ou nações. É o que ocorreu por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando países em aliança, inclusive o Brasil, se juntaram para enfrentar o nazismo agressor. No passado, Deus fez alianças com seus servos e ainda hoje continua a atrair pessoas para se aliarem a ele, conhecendo seu amor e misericórdia. Com efeito, a Bíblia diz que “Enoque andou com Deus” (Gn 5.24). Era seu aliado. Idêntica afirmação é feita pela Escritura com relação a Noé: “Noé era homem justo... andava com Deus” (Gn 6.9). O povo da época deve ter rido de Noé enquanto ele construía a arca, mas quando chegou o dilúvio, só restou o desamparo e o clamor para aqueles que não mantiveram uma aliança com o Senhor. O dilúvio afogou no desespero as vidas dos que não andaram com Deus. Na profecia de Amós, a palavra de Deus sugere a impossibilidade de o ser humano receber as bênçãos divinas se não estiver em harmonia com o Criador. Embora ame a humanidade e queira a sua salvação, Deus não pode aceitar a iniqüidade dos que ofendem sua santidade, teimando em viver em seu pecado e rejeitando o amor e a graça de Jesus, seu Filho.
Como tem sido a sua vida? A quem você recorre quando necessita urgentemente de auxílio? Deus é real para você? Você tem a consciência de que caminha ao lado dele? Alerta! Deus só ouvirá sua prece se ela vier de um coração contrito e arrependido, de uma alma desejosa de comunhão com ele.
Construa ou restaure ainda hoje sua relação com Deus, e o Senhor estabelecerá uma sólida aliança com você. Afinal, quem faz a vontade do Pai, certamente receberá a bênção de seu incomparável amor. Seja um aliado de Deus!

César Thomé, São Paulo-SP

Nossa aliança com Deus garantirá a sua permanente presença em nossa vida.
REFLEXÃO DA SEMANA:

Quais são os benefícios das nossas provações?

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,...(Tg 1.2)


Tiago, filho de José e Maria, e portanto, irmão do Senhor Jesus,  em sua epístola no capítulo 1.2-4,  escrita às doze tribos que se encontram na Dispersão, ou seja,  judeus e gentios crentes em Cristo, que assim se tornaram o verdadeiro Israel de Deus, tem como tema central a religião pura, a religião do divino amor experimentado no coração; e nos mostra que a religião pura é testada pelas provas nos fiéis; portanto, Tiago nos ensina que a provação não é sem razão na vida do cristão, mas ela tem um propósito que nos beneficia.
Ela gera perseverança ou constância e quando a perseverança completa sua ação, ela produz maturidade ou perfeição, produz também integridade e nos torna em nada deficientes.É importante ressaltar que o teste se mostrará eficaz em produzir perseverança se encararmos a provação como motivo de alegria, do contrário, não crescemos em perseverança, mas crescemos em murmuração, lamento, rancor, ira, mau humor, medo, desconfiança ou falta de fé.Portanto, seja qual for a nossa provação – a espiritual, a moral, a econômica e até mesmo perseguição por causa do Evangelho de Jesus - devemos ter uma atitude que, com certeza, seja totalmente diferente daquela que o mundo esperaria. E a atitude que precisamos aprender a ter é a de “toda alegria”, É essa atitude que o Senhor Jesus espera de nós, não uma atitude de desespero, mas de confiança; não uma atitude de fracasso, mas de crescimento. Seja qual for a nossa provação podemos nos voltar para o Senhor confiantes, alegres e certos que Ele tem nos julgado dignos de provação. Pois pela provação, Ele está testando nossa fé. Para que pelo teste, possamos aprender a perseverar. E perseverando, possamos nos tornar pessoas maduras, íntegras e sem qualquer falta em nossa vida.
Portanto, com toda alegria devemos enfrentar as provações, confiantes de que não estaremos sozinhos, temos um socorro bem presente, Jesus Cristo, pois a palavra de Deus nos promete isto: “ Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. (1Co 10.13).

Por Aloisia Novais, Jequié-BA
Pão Diário
  
Deus presente(22.10)
LEITURA BÍBLICA: Êxodo 33.17-23

Peço-te que me mostres a tua glória (Êx 33.18)

Moisés é lembrado como líder e legislador competente. O título de homem de Deus mostra a extraordinária pessoa em que se tornou. Suas realizações foram atingidas graças ao desejo contínuo de conhecer a Deus. Sua oração no texto acima é, por assim dizer, o resultado de um exame do mais íntimo da alma.
Era prática dos conquistadores e soberanos, ao darem uma missão especial a alguém, mostrar-lhe o poderio e a glória do reino que ia representar. Moisés, sendo culto e educado em toda a ciência, conhecia bem tal deferência, pois ela expressava um sinal de absoluta confiança. A atribuição dada a Moisés fugia dos padrões conhecidos, porque Deus o chamou para libertar o seu povo do Egito, conduzindo pelo deserto para conquistar uma terra desconhecida, legislando para fazer daquele povo uma nação. Na verdade,  Deus confiou a Moisés uma grande e complicada missão. Sentindo o peso da responsabilidade diante de enormes desafios e guiando um povo choroso e rebelde, Moisés desejou conhecer a Deus na sua inteireza, isto é, ver o invisível. Daí vem sua veemente oração: “Peço-te que me mostres a tua glória”. Vale a pena examinar a resposta do Senhor: Chamou Moisés para perto, protegeu e mostrou-lhe aquilo que podia suportar.
Desejar ver a glória de Deus foi uma constante na vida de Moisés. Deus lhe falou na solidão do deserto, ordenando que tirasse as sandálias por causa da santidade do lugar. Alí, seu bordão se transformou numa serpente, atestando o poder e a glória do Pai. Agora, a visão limitada da fenda da rocha transformou-se em amplidão e Moisés viu a glória de Deus.
Temos um pouco de Moisés em nossa caminhada terrena.
Aturdidos diante dos grandes desafios de fé, a oração se torna um poderoso alento ao coração. Que nas duras provas da vida, a presença de Deus nos faça ver a sua glória.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

Para conhecer a glória de Deus é preciso aproximar-se dele.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pão Diário


Servos (21.10)
LEITURA BÍBLICA: 2Crônicas 24. 4-13

Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever (Lc 17.10).

Você já viu alguém que se dizia servo de Deus, mas não era? A prova é sempre o modo como alguém serve. O rei Joás foi visto como um servo de Deus autêntico, pois promoveu a restauração do templo de Deus que havia sido arrombado pela finada usurpadora, Atalia. Por isso convocou os levitas, constituídos por Deus para zelar do templo, a fazerem a coleta de taxas. Porém, pela falta deles, o rei mandou colocar uma caixa de ofertas à entrada do templo para receber os donativos. Na verdade, os levitas eram tidos por servos de Deus, sendo os responsáveis pelo templo. Sua displicência, porém, manchou o seu nome. Infelizmente, até o sumo sacerdote responsável por mandar os levitas cumprir o seu dever foi censurado pelo rei. Em tudo isso mencionou-se um servo de Deus verdadeiro do passado, Moisés, que estabeleceu o sistema de impostos para a manutenção do templo para os cultos. Há provas abundantes de Moisés ter sido um servo do senhor durante toda a sua liderança do povo de Deus, do Egito até as fronteiras de Canaã.
Não sabemos a razão da falta no caso dos levitas. Talvez esperassem louvores e elogios pelo seu serviço no passado. Ou foi a ocupação com seus interesses particulares que os fez protelar o serviço do Senhor? Claro, sua vocação ficou em  segundo lugar, impedindo que fossem verdadeiros servos  do Senhor.
Um servo não deve esperar outra coisa senão mais serviço. Cumprindo um dever, pode esperar outro – é a natureza da posição de servo. Ensinando seus discípulos, Jesus citou o exemplo de um servo e disse: “Assim também vocês, quando tiverem feito tudo que lhes foi ordenado, devem dizer ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’” (versículo-chave). Mas o cristão fiel, embora não seja louvado nesta vida, receberá com alegria a aprovação do Senhor na sua vinda: “Muito bom, meu servo!” (Lc 19.17)

Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Quem não serve, não serve!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pão Diário

Lealdade (20.10)
LEITURA BÍBLICA: Jeremias 3.6-18

Senhor, não é fidelidade que os teus olhos procuram?... Mas este povo tem coração obstinado e rebelde; eles se afastaram e foram embora (Jr 5. 3,23).

Nunca vou me esquecer daquela querida irmã em Cristo que corria à procura de um médium quando os problemas se acumulavam. As mensagens dos profetas enfatizavam a lealdade que o povo deveria ter para com Deus. Jeremias condenou drasticamente a aliança que Israel fizera com o Egito. Isso constituía um sinal de deslealdade. Como pode um povo que tem Jeová como Senhor procurar ajuda de um povo que não o conhece? O profeta não tem outra alternativa senão condenar essa aliança porque ela implicava aceitar também os seus deuses dos egípcios.
Fazer alianças com outros deuses é completa deslealdade. O cristão conhece o seu Deus e confia em Jesus como Salvador e Senhor. Contudo, quando ocorrem problemas e tribulações, a tendência de alguns tem sido procurar outros meios para as soluções. O povo de Deus deveria ter buscado o auxílio de Jeová quando a situação era difícil. Mas esqueceram-se completamente de suas promessas e correram à procura das forças do Egito, e estas não podem ajudar. Um navio é construído para resistir aos temporais e furacões do mar bravio. Em Cristo, o cristão torna-se uma nova criatura para também resistir às provações, tempestades e aos furacões que surgem em sua caminhada. Deus tem um poder maravilhoso, capaz de destruir os poderes satânicos que tantas vezes se acampam ao nosso redor querendo destruir, procurando fazer com que sejamos desleais a ele. Nada desagrada tanto a Deus como ver o seu povo escolhido, salvo pelo amor de Jesus demonstrado na cruz, deixar de utilizar o seu poder e as suas promessas. Mas ele se agrada e está pronto a ficar conosco quando cremos em suas promessas e as tornamos parte do nosso dia-a-dia, mesmo nos vendavais da vida. Sejamos, pois, leais ao Senhor em todo nosso viver.

João Garcia, Okville, Canadá

Você não vai ganhar nada sendo desleal a Deus.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pão Diário

Raposinhas (19.10)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 12.33-37

Você possivelmente, nunca deve ter visto uma raposa. Animal perseguido por caçadores, devido ao valor extraordinário de seu pelo, encontra-se ameaçado de extinção. É de se estranhar que, até hoje, contra o protesto de muitos naturalistas, a corte inglesa ainda mantenha a prática anual da caça à raposa.
Raposas são animais predadores. Sua atividade normal é nociva ao patrimônio de fazendeiros, de criadores e de plantadores de vinhas. Ficou célebre a raposa e a fábula que convenceu o corvo a largar o pedaço de queijo que tinha no bico – e que ela cobiçava – convencendo-o de que ele era um grande cantor. Nas fábulas, a raposa sempre representa a esperteza, a malandragem. Por isso, o termo “raposa” faz referência àqueles que, por meio de ardis e simulação, procuram alcançar vantagens.   O autor sagrado reconhece a força predatória e destrutiva das raposinhas e está preocupado em afastá-las de suas vinhas. O ser humano muitas vezes se assemelha em seu procedimento à astúcia das raposas, com o objetivo de alcançar propósitos inconfessáveis. Sansão usou raposas contra os filisteus para incendiar suas plantações (Jz 15). Já Dalila, sua mulher filistéia, fez ela mesmo papel de raposinha contra o poderoso Sansão: mentiu, dissimulou, e conspirou contra ele. Aparentemente parecia amá-lo, mas conscientemente tramou entregá-lo às mãos de seus inimigos (Jz 16). Todo cuidado é suficiente na hora de determos a ação maléfica das “raposinhas” que podem comprometer a integridade do nosso caráter. A solução, como sempre, é nos envolvermos mais e mais com o ensino das Escrituras: “por suas palavras vocês serão absolvidos e, por suas palavras vocês serão condenados”. Vamos substituir as raposinhas que insistem em perverter nossa conduta, pela justiça, franqueza, honestidade e amor que marcam o procedimento dos que têm a preocupação de servir fielmente a Deus.

César Thomé, São Paulo-SP

Comprometa-se com a verdade.
Afaste as raposinhas de sua vida.

Pão Diário


Cristo nos amou (18.10)
LEITURA BÍBLICA: Efésios 5.1-2

Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus (Ef 5.2).

 A Bíblia é mesmo um livro impressionante. A gente lê e lê e lê de novo e parece que não se chega a ler tudo. Li o texto de Efésios e repentinamente aquela afirmação de que “Cristo nos amou e se entregou por nós” saltou do texto e se firmou na minha mente com um brilho que ainda não havia percebido. A afirmação deixou de ser plural: “nos amou” e passou a ser “me amou”. “E se entregou por nós” passou a ser “se entregou por mim”.
Logo me lembrei daquela afirmação que o apóstolo Paulo faz na sua carta aos Gálatas 2.20 “A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”.
Meditando sobre este amor de Cristo, surgiu também na minha lembrança o texto de Mateus 20.28 “Como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
Gente! Que alegria! Por graça de Deus posso me saber incluído nesta palavra “muitos” aos quais Jesus aqui se refere.
O amor de Cristo realmente excede a tudo que se possa imaginar. Quero também trazer à nossa lembrança aquela preciosa afirmação que o apóstolo João faz no final do primeiro versículo do capítulo treze do seu evangelho: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Sim, Jesus, no seu amor por você e por mim, foi ás últimas conseqüências.
É preciso nos conscientizar que só existe uma solução para todos os conflitos de nossa vida pessoal e para todos os problemas da humanidade: o AMOR de Deus.

Helmuth Matschulat, Guaratuba-PR

O amor de Deus não se ocupa com generalidades. Ocupa-se com você.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

2ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de servir como Cristo



Estudo da  escola bíblica dominical
Exposição de 1João 3.1-10
 Parte 1
 
Parte 2
 
          
 
Pão Diário

Jesus está presente (17.10)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 1. 9-19

Deus o exaltou à mais alta posição... Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp 2. 9,11).

Um dos pilares da fé cristã é a morte do Senhor Jesus em nosso favor. Jesus crucificado é a grande esperança de todos os culpados e afastados de Deus. O sangue derramado na cruz tem poder suficiente para “nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
Nossa fé, porém, não repousa num Jesus morto, mas em um Senhor que ressuscitou para nossa justificação e está vivo e presente, como um amigo e irmão mais velho!
Jesus não é uma mera lembrança na ceia memorial. Jesus existe de verdade e interage com quem crê. Atende às nossas orações porque é “o nosso sumo sacerdote que adentrou os céus e se compadece das nossas fraquezas” (Hb 4.14-15, resumido). Jesus vive para dar sequência à obra pela qual deu a vida. Ele está à direita do Pai, intercedendo pelos pecadores. Assim, é capaz de salvar os que por meio dele se aproximam de Deus. Somos desafiados a experimentar a realidade do Jesus vivo e presente! O Senhor Jesus Cristo vivo está em posição de glória e poder. Não sofre mais humilde diante dos inimigos nem trabalha mais como filho de carpinteiro, nem mesmo ensina mais como rabino. Cristo está exaltado acima dos poderes do céu e da terra e ocupa essa alta posição fazendo o que mais lhe agrada: perdoando os nossos pecados e repartindo seu amor e sua graça com todos os que o buscam.
A glória que circunda o nosso Senhor ressuscitado, glorificado e exaltado enche-nos de esperança e certeza de que podemos contar com ele em todos os momentos. Jesus Cristo, redentor coroado e entronizado, Senhor da vida e da morte, pode conceder vida abundante a todos que crêem.
Nosso Senhor, aquele que fecha e ninguém abre e que abre e ninguém fecha; o “Alfa e o Ômega”, está vivo e presente entre nós. Você vive nessa maravilhosa presença?

           Itamir Neves de Souza, São Paulo-SP

A morte de Jesus na cruz e sua ressurreição trazem-nos a vida eterna.

domingo, 16 de outubro de 2011

Pão Diário

 Provações (16.10)
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 10. 1-13

Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação (Tg 1.12).

Todos somos provados por Deus. Há muitas coisas que nos acontecem que nós mesmos criamos e sofremos por causa delas. Outros acontecimentos que aparecem em nossa vida, porém, são provações permitidas por Deus. Nossas traduções da Bíblia usam várias palavras para descrever esses acontecimentos. Falam de “provações” e “tentações”. Entendemos que Deus usa essas situações para nos moldar, refinar e fazer-nos segundo aquilo que ele planejou para a nossa vida. Deus provou Abraão quando pediu que sacrificasse seu filho Isaaque (Gn 22). Provou José, que ao ser vendido ao Egito sofreu por ser fiel ao seu Deus (Gn 37.41). Provou Daniel quando foi lançado na cova dos leões (Dn 6). É possível que neste momento, ao ler esta meditação, você esteja passando por alguma grande provação, por um teste quase insuportável. Nessas provas que ocorrem nos relacionamentos com as pessoas, nos conflitos que aparecem, nas decepções com gente que parecia ser amiga, nas enfermidades inesperadas e naquelas que se prolongam, nas mínimas coisas Deus está sempre olhando para você. Ele vê, sabe e conhece muito bem o que você está pensando. Ele jamais permitirá que você enfrente sozinho provações maiores do que as que possa suportar.
Deus está conosco para nos ajudar em todas as circunstâncias que enfrentamos nesta vida. São testes que Deus permite que passemos a fim de que sejamos aperfeiçoados em nosso caráter, como cristãos. Ele nunca nos desampara, louvado seja o seu bendito nome! Até mesmo quando essas provas vêm em forma de tentações para a prática do mal, ele não nos abandona. Por essa razão a Palavra de Deus diz no escrito de Paulo à Igreja de Corinto: “Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que possam suportar” (1Co 10.13).

                 João Garcia, Okville, Canadá

As provações na vida são permitidas para que sejamos aperfeiçoados em nosso caráter.
REFLEXÃO DA SEMANA:

Paz, tão doce paz!
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (Jo 14.27)

Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)

A paz é o sonho de consumo de todo ser humano. O homem busca a paz em todos os lugares, por todos os meios e até faz guerras para alcançá-la. As religiões prometem a paz. O dinheiro tenta comprá-la. Os prazeres desta vida oferecem-na como cardápio do dia. Mas, o que é a paz? Onde encontrar a paz? Como podemos recebê-la? Precisamos primeiramente entender que a verdadeira paz não é quietude ou meditação transcendental nem uma incursão pelos labirintos da nossa alma. Não alcançamos a paz cavando os poços de nosso próprio coração. Ainda precisamos entender que a paz não é ausência de problemas. Não é paz de cemitério. A verdadeira paz coexiste com a dor, é temperada com as lágrimas, e estende suas raízes no solo duro do sofrimento. Vamos, agora, tratar de dois aspectos da verdadeira paz.
1. A paz com Deus. O homem é um ser rebelado contra Deus. Toda a inclinação do nosso coração está contra Deus. Somos, por natureza, inimigos de Deus. Não nos deleitamos em Deus nem temos prazer em obedecer a sua lei. Apesar de termos virado as costas para Deus, Deus jamais desistiu de nós. Ao contrário, amou-nos com amor eterno e buscou-nos com desvelo singular. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Foi Deus e não o homem quem tomou a iniciativa da reconciliação. O homem cavou abismos no seu relacionamento com Deus, mas Deus construiu uma ponte segura para reatar esse relacionamento. Jesus veio ao mundo como nosso mediador, representante e fiador e morreu na cruz pelos nossos pecados a fim de reconciliar-nos com Deus. Fomos justificados. Nossa dívida foi paga. Estamos quites com a lei de Deus. A justiça de Deus foi satisfeita. Agora não há mais barreira entre nós e Deus. Fomos reconciliados com Deus. Agora temos paz com Deus. A paz com Deus fala de relacionamento restaurado. Não somos mais réus, mas filhos. Não somos mais estranhos, mas amigos. Não estamos mais distantes, fomos aproximados. Não estamos mais em guerra contra Deus, agora temos paz com Deus. A paz com Deus não é alcançada por aquilo que fazemos para Deus, mas por aquilo que Deus fez por nós. Não obtemos essa paz pelo nosso sacrifício, mas pelo sacrifício de Cristo na cruz por nós.
2. A paz de Deus. Se a paz com Deus fala de relacionamento, a paz de Deus fala de sentimento. A paz de Deus é consequência direta da paz com Deus. É impossível experimentar a paz de Deus sem primeiro conhecer a paz com Deus. A paz com Deus é a causa, a paz de Deus é a consequência. A paz com Deus é operada fora de nós, no tribunal de Deus; a paz de Deus é experimentada dentro de nós, em nossa mente e coração. A paz com Deus tem a ver com nossa posição aos olhos de Deus no céu; a paz de Deus tem a ver com nossa intimidade com Deus na terra. A paz de Deus é uma sentinela ao redor da nossa mente e do nosso coração livrando-nos da ansiedade. É uma muralha divina que protege nossa razão e nossa emoção dos temores que rondam a nossa alma. É desfrutar de uma doce paz no meio do vale escuro. É ter uma mente segura e um coração sereno mesmo na tempestade borrascosa. É confiar plenamente em Deus, mesmo que o mundo ao nosso redor se transtorne. É viver com o coração no céu, mesmo que os nossos pés sejam feridos na terra. A paz de Deus não é uma paz química, que se compra na farmácia. Não é uma viagem para o interior do nosso coração pelas vias da meditação transcendental. Não é o produto de técnicas psicológicas nem o fruto de processos místicos, mas o resultado de orarmos, pensarmos e agirmos corretamente. Aqueles que têm paz com Deus podem e devem experimentar a paz de Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus por meio de Cristo, já estão livres da condenação diante do tribunal de Deus e devem estar livres de toda ansiedade e temor diante das lutas da vida. Oh, paz, tão doce paz! Oh, consolo sem par! Oh, ventura sem igual!
Pr. Hernandes Dias Lopes