quarta-feira, 30 de novembro de 2011

REFLEXÃO DA SEMANA:

Proclamar(30.11)
LEITURA BÍBLICA: Salmo 133.15

Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus (Sl 33.12)

República é a organização política de um estado com vista a servir à coisa pública, ao interesse comum. A proclamação da República do Brasil foi feita em 1889, pelo marechal Deodoro da Fonseca, justamente visando o bem comum de nosso país.
Após tantos anos, em que o objetivo era trabalhar para o bem comum da nossa pátria, estamos surpresos com a sua situação política e com os problemas na área de saúde, educação, segurança, etc. O que nós brasileiros podemos fazer para melhorar a nossa nação?
Em primeiro lugar, precisamos colocar as nossas vidas nas mãos de Deus, temê-lo e levar a vida com ele a sério. Precisamos ter Deus como Senhor de nossas vidas e não viver do modo que nós queremos, desrespeitando a Palavra de Deus. Precisamos fazer de Deus o Senhor de nossa vida e de nossa nação. É importante que cada um de nós proclame Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. Ele morreu para o bem comum de toda a humanidade. Ele deu a sua vida para que todos que assumirem um compromisso sério com ele tenham a vida eterna. Por que precisa haver esta proclamação pessoal? Deus deu a liberdade para cada pessoa escolher o que quer para a sua vida. A salvação de cada um precisa ser declarada individualmente. Ninguém pode escolher pelo outro. Proclamar Jesus Cristo como Salvador é declarar a Deus: “Eu sou pecador, estou condenado ao inferno, mas por Jesus Cristo quero ter a vida eterna e me comprometer a viver a vida cristã baseado na Bíblia, a Palavra de Deus.” E quando declaro Jesus Cristo como Senhor, estou declarando que quero fazer a vontade de Deus, como Jesus mesmo ensinou e praticou.
Em segundo lugar, temos o poder da oração a nosso favor, e quando nos unirmos de fato como nação e orarmos pedindo a Deus que mude o nosso país para melhor, é certo que isto ocorrerá.

Hans Kellert, Valinhos-SP

Temos o poder para mudar a nossa nação, você está junto nessa luta?


terça-feira, 22 de novembro de 2011

REFLEXÃO DA SEMANA:


O viver do justo
LEITURA BÍBLICA: Habacuque 1.1-2-4

O justo viverá pela sua fidelidade (Hc 2.4b).

O livro de Habacuque mostra a figura de um homem que confiava em Deus, mas tinha vários questionamentos Um deles era: Como é que Deus permite que o mal cresça e permaneça impune no meio do seu povo, os judeus? Este pensamento aparece em HC 1.2, onde lemos: “Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: ‘Violência!’ sem que tragas salvação? O outro questionamento era: Como é que um Deus puro e santo, justifica o uso dos babilônios, um povo mais ímpio que os judeus, para castigar o seu próprio povo? Este pensamento também está exposto em Hc 1.13, onde lemos: “Teus olhos são tão puros que não suportam ver o mal; não podes tolerar a maldade. Então, por que toleras os perversos? Por que ficas calado enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles?” Bem, a resposta para a primeira questão está nos versículos 5 a 11, onde se explica que Deus tem os seus propósitos por meio dos babilônios. A resposta para a segunda questão encontra-se no capítulo 2, onde observamos que a vida de qualquer pessoa não consiste em adquirir riquezas por meios ilícitos, enganosos  ou por violência, coisa que a própria nação de Judá havia praticado.
Assim, no meio de toda impiedade e perversidade, a mensagem de Deus é bem clara: “o justo viverá pela sua fidelidade”. Outras versões da Bíblia trazem: “o justo viverá pela sua fé(ARA). Em outras palavras: a pessoa que é fiel a Deus que deposita em Deus toda a sua confiança, apega-se a ele e vive debaixo do seu comando, terá uma vida abençoada apesar de toda maldade em torno.
Por isso, se você também está indignado e tem muitos questionamentos diante dos males e injustiças que há no mundo, confie em Deus e viva em fidelidade diante dele. Lembre-se que “o justo viverá pela sua fidelidade”.

Mario Milki, Curitiba, PR

O Senhor Jesus Cristo disse: “Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida! (Ap 2.10).

sábado, 12 de novembro de 2011


Pão Diário


Mudanças (14.11)
LEITURA BÍBLICA:Jeremias 31.23-37

Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos corações. Serei o Deus deles e eles serão o meu povo (Jr 31.33).

A partir do momento em que Moisés deu ao povo de Israel os Dez Mandamentos, que eram efetivamente a forma resumida de contrato, pacto ou aliança que Deus fez com o seu povo (“a aliança que fiz com seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito”), os israelitas viam o seu relacionamento com Deus como alguma coisa essencialmente nacional ou legalista. A passagem acima marca uma mudança histórica porque, a partir daquele momento, a revelação de Deus mostrava uma relação dinâmica e pessoal, como diz o v. 33; uma nova aliança que só veio a se cumprir plenamente em Jesus Cristo. Podemos notar duas características básicas da nova aliança:
Ela destaca a responsabilidade pessoal – “Naqueles dias, já não dirão: Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotaram. Cada um, porém, será morto pela sua iniqüidade, de todo homem que comer uvas verdes os dentes se embotarão”. Não é aceitável culparmos os outros pelo nosso comportamento, nem nossa família ou nossa hereditariedade. Deus nos fez responsáveis por nossas ações. “Não consigo” não é uma desculpa convincente; é sinal de um problema para o qual precisamos procurar ajuda.
Ela ressalta o poder de Deus em nós – Ser discípulo não é cumprir exteriormente certos hábitos ou tradições como, por exemplo, a roupa com que vamos à Igreja. É bom conferir se as nossas atitudes são tomadas por rebeldia ou por maturidade espiritual.
Ao adorar o Senhor, peça-lhe que transforme você de dentro para fora, eliminando as atitudes superficiais e exteriores, e promovendo as verdadeiras mudanças que precisam ser realizadas na sua vida. Quer mudar sua atitude perante a vida? Deixe que estas mudanças aconteçam e mostre a todos que Jesus é seu amigo e seu Mestre.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

Deus quer ver-nos vivendo, não funcionando.



Pão Diário



Rasgar...(13.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 18.9-14

Rasguem o coração e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrpende-se, e não envia a desgraça (Jl 2.13).


Hoje lemos algo do caráter de Deus refletido em Jesus. Tal como Deus Pai e Espírito Santo, o Filho também é misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor. Contudo, vemos nos evangelhos um grupo de pessoas que, digamos, acabavam com sua paciência. Jesus não tolerava o comportamento dos fariseus. Em muitas passagens Jesus se mostra duro com eles, ora censurando-os diante das multidões ora alertando seus discípulos a que os evitassem.
Ele não agia assim por ressentimento, claro. O que não podia suportar era a falsidade deles. A reliosidade dos fariseus era só aparência. Aparentava extrema santidade diante das pessoas, mas por dentro eram maus, orgulhosos, cobiçosos, sempre inclinados a condenar nos outros o que eles mesmos praticavam. Não foi por pouco que o termo “fariseu”, que de início descrevia um grupo político-religioso judaico, acabou adquirindo o significado de “falso ou hipócrita”.
Dentre os atos religiosos externos praticados pelos fariseus (e também por outros judeus) estava o de rasgar as vestes de forma teatral, indicando tristeza ou arrependimento, um ritual que já vinha do Antigo Testamento. Mas como Joel alerta, não adianta rasgar as roupas. Isso pode não passar de encenação. Ele chama o povo a um arrependimento verdadeiro, que vem de dentro e que ele chama de rasgar o coração. Só assim obteriam o perdão de Deus, que vendo a sinceridade de seus “corações rasgados”, deixaria de castigá-los como mereciam.
Deus é paciente, misericordioso e cheio de amor, mas não tolera falsidade. Está pronto a nos perdoar, desde que nosso arrependimento seja genuíno. Rasguemos pois os nossos corações e não as nossas “vestes” em sinal de arrependimento diante de nosso Deus.

Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

Deus não tolera falsidade, mas está pronto para aceitar o arrependimento sincero.


Pão Diário



Esperança (12.11)
LEITURA BÍBLICA: Rute 1.1-22

Noemi soube em Moabe que o Senhor viera em auxílio do seu povo (Rt 1.6b).

Você tem passado por dificuldades? O livro de Rute também mostra dificuldades de pessoas que estavam entre a vida e a morte, e por isso partiram. Noemi, uma dessas pessoas, ficou viúva em uma terra estranha e com filhos. Por que Deus permitiu essa tragédia? Depois da morte do esposo, ainda havia esperança, pois os filhos estavam vivos e casados. Entretanto, estes também morreram. Assim ela ficou totalmente desamparada. Deve ter sido um momento de questionamento: será isso castigo de Deus? Onde ele está?
Apesar de tudo, Noemi continuava crendo em Deus, pois ao mesmo tempo em que sentiu amargura, acreditou que sua atuação ultrapassava barreiras geográficas, de forma que pediu que ele abençoasse suas noras. Ela foi fiel a Deus apesar de passar fome, mudar de país e perder seus queridos. Isso deve ser exemplo para sermos fiéis a Deus diante das dificuldades. Inicialmente imaginava-se que para Noemi não havia mais esperança. Ela havia saído de um lugar difícil e foi para outro pior. Perdeu sua pátria, sua terra, seu marido, seus filhos. Será que aquela situação poderia mudar?
É impressionante observar como Deus tem poder de nos fazer felizes. No final do livro (4.14-15) vemos que Noemi foi abençoada por meio da vida de sua nora Rute. Isso só aconteceu porque Noemi valorizou o que Deus lhe concedeu. Apesar de sofrer, ela foi sábia com aquilo que o Senhor entregou em suas mãos, a nora. E o que isso poderia trazer de esperança? Ela soube amar aquilo que ainda tinha. Poderia ter reclamado e dito tantas coisas, mas não foi o que fez. Apesar de sua sinceridade quando disse que Deus havia pesado a mão sobre ela, continuou crendo nele e por isso retornou a Belém. Precisamos acreditar que nosso Deus está no controle e as dificuldades serão vencidas. Precisamos acreditar que Deus pode transformar tragédias, por isso há esperança.

Marivete Zannoni Kunz, Ijuí-RS

Só consegue ter esperança aquele que olha o que Deus lhe concede.


Pão Diário


Desigualdade (11.11)
LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 20.35-37

Que há de comum entre o crente e o descrente? (2Co 6.15)

Você tem uma resposta à pergunta do nosso versículo-chave? Digamos que Carlos e Cláudio são gêmeos: por isso, tem muito em comum. Ambos são seres humanos, torcem pelo mesmo time esportivo, freqüentam a mesma escola e até a mesma igreja. Contudo, na vida espiritual existe um abismo entre Carlos, o seguidor de Cristo, e seu irmão descrente. Um dia Carlos renasceu pela fé em Cristo, mas o Cláudio desconhece tal experiência na vida. Carlos compreende que tem de zelar pelos seus valores para não comprometer sua fé. É interessante como os casos encontrados no Antigo Testamento ilustram verdades do Novo. Hoje focalizamos Josafá, um rei de Judá que violou o “princípio da separação” e sofreu as conseqüências. Depois de seguir o Senhor Deus e aprender lições ao longo dos anos do seu reinado, por fim foi como se não tivesse gravado nada. Pois não é que fez um tratado com o rei de Israel, “que tinham uma vida ímpia”? Uniram-se num tratado para a construção de uma frota de cargueiros. Para lhe dar mais uma lição, Deus enviou seu profeta com a notícia de que o Senhor destruiria a frota. E aconteceu mesmo: a frota naufragou. Tanto aquele que se dizia leal a Deus como o ímpio perderam seus investimentos, sem se falar na vergonha perante as suas nações. O desastre serviria de lição de que realmente Josafá não tinha nada em comum com o parceiro ímpio, até nos negócios.
A separação entre o cristão autêntico e aquele que não segue a Cristo é uma questão de lealdade. Durante toda sua vida, o profeta Daniel manteve sua tomada de posição de servir integralmente a Deus. Durante uma vida longa serviu satisfatoriamente nos governos gentios, mas permaneceu fiel e sofreu varias provações por isso. Deus lhe deu uma grande promessa: “Você descansará e, então, no final dos dias, você se levantará para receber a herança que lhe cabe” (Dn 12.13). Nossa recompensa vem aí!
Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Limpo + sujo = sujo. Não há como escapar.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pão Diário


Um coração bondoso (09.11)
LEITURA BÍBLICA: Atos 9.36-43

DORCAS
[Pedro]... apresentou-a viva(At 9.41).

Você não achou desafiador o encontro com Dorcas, uma mulher que amou a Deus, a seu povo (por meio de ações, não de palavras) e que foi amada por ele? Mais desafiador ainda foi saber que o amor dela pelo povo foi demonstrado por atitudes práticas, ao costurar túnicas e vestidos! O amor que Dorcas confeccionava roupas para as viúvas da igreja nos leva a compreender por que sua morte causou tanta tristeza, levando tanta gente a fazer uma súplica a Deus.
A súplica. Quando a igreja tomou conhecimento da perda de sua tão querida Dorcas, dois discípulos de Cristo, seus conterrâneos, procuraram o apóstolo Pedro. Não havia Pedro curado um homem paralítico em Lida? Talvez ele também pudesse usar seu poder divino a favor de Dorcas!
A apresentação. Pedro acompanhou os discípulos até a casa da querida Dorcas. As viúvas o cercaram mostrando-lhe as roupas que Dorcas fizera para elas. Depois de dispensar todos os que estavam no quarto, Pedro ajoelhou-se, orou e, voltando-se para o corpo, disse: “levanta-te”. Quando Dorcas começou a se movimentar, Pedro ajudou-a a levantar-se e apresentou-a viva aos crentes e viúvas!
O que mais nos chama a atenção na história desse grupo de crentes é a bondade. Sabemos que Dorcas possuía um coração cheio de bondade e de piedade, porém, vamos considerar outros elementos da bondade de Deus na milagrosa ressurreição de Dorcas e nas coisas boas que aconteceram em decorrência disso:
1.   Deus foi glorificado. Ninguém, a não ser Deus, tem poder para ressuscitar uma pessoa. Oh, quanto ele deve ter sido louvado!
2.   A fé foi divulgada. A Bíblia nos diz que muitos creram no Senhor em decorrência do milagre de Pedro. Que Deus também possa ser louvado por isso!
3.   O povo ficou feliz. A alegria tomou conta da igreja de Jope: Dorcas estava de volta! Aquela mulher carinhosa, zelosa e generosa, que amava o povo e a Deus, estava viva!
 Examine seu coração. Será que ele está repleto do     amor e da bondade de Deus a ponto de levá-lo a praticar boas obras para ele e seu povo? Seus lábios não se cansam de louvar a Deus por sua bondade? O salmista diz o seguinte: “Rendam graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!” (Sl 107.8). Faça isso agora mesmo!
Elizabeth George (Livro Mulheres que amaram a Deus)


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pão Diário


Ansiedade não! (08.11)
LEITURA BÍBLICA: Salmo 5.1-3

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o  entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. (Fl 4.6-7).

Todos nós seres humanos temos ansiedade em nossa vida. Dia a dia vivemos com expectativas! Como e quando será? O que acontecerá e por quê? Por que comigo? Por que com ele? Alguns sabem trabalhar melhor esta questão, outros menos, mas todos têm ansiedades. Como não sofrer debaixo dessa pressão?
O apóstolo Paulo viveu sob constantes pressões: ele queria alcançar o mundo com o evangelho de Cristo, e é preciso lembrar que naquela época ele não tinha as facilidades que temos hoje para isso. Também havia muitas pessoas que queriam matá-lo. Ele vivia constantemente sendo perseguido. Ele se preocupava com as pessoas que o ajudavam. Para o seu trabalho ele tinha planos e metas a serem alcançados. Nós também vivemos sob muitas pressões, seja na questão familiar, pessoal, profissional, religiosa, espiritual. Como se livrar dessas ansiedades? O próprio apóstolo Paulo nos dá a solução, conforme lemos em nosso verso chave. Precisamos colocar as nossas ansiedades diante de Deus. E a melhor forma para isso é ter um relacionamento íntimo com ele. Para isso a oração é extremamente importante! Precisamos conversar com Deus todos os dias, em todos os momentos. Você pode e deve, em espírito, estar em comunhão constante com Deus. É importante abrirmos o nosso coração diante dele, darmos graças por aquilo que ele tem feito por nós e por outro lado colocar diante dele tudo aquilo que pesa sobre nós. Fazendo isso sentiremos uma paz que vai além do nosso entendimento. A leitura da Bíblia também é importante, pois assim conhecemos mais a Deus e o seu poder – confiando nele, buscando a sua vontade para nossa vida e nos preocupando menos com as nossas ansiedades.

Hans Kellert, Valinhos, São Paulo-SP

Ansiedade, não! Paz, além do nosso entendimento, sim!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

4ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
A alegria de  confiar em Cristo

Parte 1

Parte 2

Parte 3


5ª Mensagem da série Alegrem-se em Cristo
Ceia do Senhor, o banquete da graça 
Parte 1

Parte 2

Parte 3



Pão Diário


Novo coração (07.11)
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 36.24-28

Darei a vocês um coração novo... (Ez 36.26).

O Dr. Cristian Bernard alcançou notoriedade mundial pelo seu extraordinário feito em 3 de dezembro de 1967, na África do sul, país onde nasceu. Pela primeira vez na história da medicina foi feito um transplante de coração. A partir daí, milhares foram beneficiados com transplantes cardíacos que renovam a esperança de vida para os que se julgam sujeitos à morte iminente.
O coração humano também padece de um mal incurável. É contaminado pelo pecado que o endurece como se fosse feito de pedra. Jesus acabara de deixar o povo – constantemente ao seu lado – quando ensinou aos discípulos que do interior do coração vêm os maus pensamentos, as imoralidades, os roubos, os homicídios, os adultérios, a devassidão e outros pecados que arruínam a vida de quem se deixa dominar por eles (Mc 7.20). Deus cuida do coração humano. Ele sabe que um coração petrificado pelo pecado não dará atenção ao apelo que ele faz: “Meu filho, dê-me o seu coração” (Pv 23.26). Por isso, como prometeu a Israel, ele se propõe a retirar o velho coração, centro de nossas paixões, sentimentos de ódio, incredulidade e recusa em fazer sua vontade, e a substituí-lo por um novo, purificado, pleno de afeto, de solidariedade e amor. Como isso é possível? Pela fé no sacrifício de Jesus, no Calvário. Eis aí uma nova realidade vivida por milhões de pessoas em todos os lugares: o milagre de um novo coração, ou a experiência do “novo nascimento”. Essa relação vital com Deus, por meio da fé em Cristo, transforma vidas, modifica pensamentos, restaura a comunhão com o Criador e nos faz participar da maior de todas as aventuras: viver com Deus, viver para Deus e viver por Deus. O seu novo coração já lhe proporcionou toda essa alegria? Ou você ainda remói a desventura de viver com um coração de pedra? Ouça, sinta o palpitar do seu novo coração e louve a Deus todos os dias de sua vida por essa maravilhosa bênção.

César Thomé, São Paulo-SP

Um encontro com Jesus... um novo coração e uma nova vida.

domingo, 6 de novembro de 2011

REFLEXÃO DA SEMANA:

A pesca maravilhosa(06.11)
...mas sob a tua palavra lançarei as redes. (Lucas 5.5b)
Jesus ao se sentir apertado pela multidão que o seguia para ouvir a palavra de Deus, aproveitou a oportunidade de se encontrar junto ao lago de Genesaré e resolveu usar um dos dois barcos que se encontravam junto à praia do lago. O barco usado foi o de Simão. Jesus e Pedro afastaram-se um pouco da praia, e ali, sentado diante daquela paisagem, cercado por uma multidão que o acompanhava, começou seus ensinamentos em determinada manhã. Qual o cristão autêntico não gostaria de fazer parte daquela aula. Uma lição sobre discipulado. Sobre confiar no sustento de Deus. Gosto de pensar o que Jesus falou sobre a alegria de cumprir o destino pessoal, seguir o chamado que cada pessoa recebe. Quando acabou de falar, disse a Simão: lançai as vossas redes para pescar. Na cabeça de Pedro, aquela era uma tarefa à toa que servia apenas para agradar Jesus. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Pedro estava relutante num primeiro momento, mas, ao mesmo tempo em que chamou Jesus de “mestre”, ele, com uma ponta de má vontade, fez com que seus homens baixassem as redes, apesar de tê-las limpado a manhã inteira. Poucos momentos depois, porém, Pedro sentiu um puxão nas redes e descobriu que a linha que as segurava estava a ponto de quebrar. Lucas narra que as redes encheram-se tanto que começaram a rasgar que a carga foi tão volumosa que precisou ser recolhida em dois barcos que se encheram tanto a ponto de começarem a afundar.
A lição objetiva de Jesus fez com que Pedro caísse de joelhos diante do mestre do amor.
Assim como Pedro, nós também, pecadores, somos convidados sob a palavra do Mestre lançarmos “as nossas redes”: diante das nossas dificuldades, provações, tribulações; pois é prostrado aos pés de Jesus que nasce em nós uma consciência de que Jesus não foi um homem comum: ELE É A REVELAÇÃO DE DEUS. A pecaminosidade não consegue sobreviver na presença da glória divina. Tanto Isaías quanto Pedro compreendeu as conseqüências de um contato direto com Deus. Por entender que era um homem manchado pelo pecado Pedro temia Jesus.
Ao mesmo tempo em que Pedro, João e Tiago, irmão de João, tremiam diante de seu messias, ouviram as palavras que mudariam a vida deles para sempre: Jesus disse: “não tenham medo; de agora em diante você será pescador de homens.
Este foi o chamado daquele grupo de pescadores.
E você já descobriu o seu chamado? O chamado para cumprir o propósito não vem de dentro. Seguir um chamado – cumprir o propósito da vida – não é tão complicado nem tão misterioso quanto parece. Começa quando você percebe que Deus criou cada pessoa com um projeto singular e um propósito especial. Infelizmente, o pecado e o egoísmo transformaram o cumprimento de um propósito numa coisa impossível. O gerando dificuldades, com isso a vida pecado cria barreira entre o projeto divino para nós e o caminho que nos é ordenado, perde a razão de ser; a existência se torna sem cor, sem sentido e até mesmo o prazer e o sucesso não nos trazem satisfação, mas tudo isso também pode criar a oportunidade e os meios para que Deus cuide de nossa alma adoentada pelo pecado e nos coloque no caminho certo.
Somente Deus, que nos deu um plano e um propósito, pode eliminar e remover o pecado, pois um relacionamento adequado com Deus não pode ser ganho ou merecido, uma vez que jamais podemos fazer o suficiente ou nos tornar suficientemente bons para obter o favor de Deus. A vida longe do nosso chamado sempre será vazia. Jesus não deixou os homens que viviam na costa do mar da Galiléia sem esperança ou orientação – assim como não deixa nenhum de nós. Onde caímos, Jesus foi bem sucedido. O único que conseguiu reconhecer e seguir seu propósito desde o início, foi Jesus. Somente ele foi capaz de obedecer ou agradar a Deus completamente. Sua missão divina era abrir um caminho para que cada um de nós pudesse fazer o mesmo. Jesus preparou o caminho e possibilitou que seguíssemos nosso destino, ao passo que, por nós mesmos, não teríamos esperança alguma. Podemos encontrar e cumprir nosso propósito ao responder ao claro e simples chamado de Jesus Cristo: “siga-me”. Jesus é a porta para a realização de nosso destino, no qual o projeto divino e o propósito ordenado por Deus vivem em perfeita harmonia. Precisamos entender o princípio que Jesus nos ensina: “comigo, vocês poderão fazer tudo; sem mim, tudo o que vocês fizerem resultará em nada”. Quando estivermos prontos para aceitar essa verdade, aí nós teremos olhos para ver e ouvidos para ouvir o chamado de Deus para perseguirmos o propósito em nossas vidas, deixaremos tudo para trás e responderemos ao chamado de Jesus. “eis-me aqui Senhor”!

Aloisia Novais Souza, Jequié-BA

Sua missão divina era abrir um caminho para que cada um de nós pudesse fazer o mesmo. Jesus preparou o caminho e possibilitou que seguíssemos nosso destino.
Pão Diário


Tragédias (06.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 13.1-5

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria (Sl 90.12).

Por que tantos acidentes, doenças, desemprego e violência acontecem com pessoas boas? E por que tantos maus vivem tão tranquilamente e com saúde?
Um conceito muito difundido diz que os acontecimentos do dia-a-dia são resultados diretos de intervenções espirituais: tentação do maligno, provação ou disciplina da parte de Deus, etc. Isto posto, o cristão que sofre se desgasta adicionalmente tentando entender a causa do sofrimento para saber como agir.
Mas, analisando os fatos, creio que na maioria das vezes os problemas que temos de encarar são apenas conseqüências de viver neste mundo. Exemplo: passageiros morrem numa colisão aérea “só” porque alguém não foi suficientemente cuidadoso; pessoas são vítimas de desastres naturais como conseqüência do que nossa raça faz com o planeta. Apenas pessoas que tiveram o infortúnio de estar no lugar errado na hora errada, em um mundo todo errado que vive sob domínio do pecado.
No texto de hoje Jesus deixou claro que, se fosse por nossos méritos, todos seríamos igualmente destruídos; dependemos exclusivamente da graça de Deus em Cristo. Sendo assim, creio que não há proveito em ficar tentado classificar as adversidades.
Mas então o que traz proveito? Cada problema traz “embutida” a oportunidade de se tornar bênção; tudo depende de como se lida com eles. Um mesmo fato pode conduzir à revolta e auto-compaixão ou a aprender como viver na dependência de Deus.
Não quero com isto “dourar” seu sofrimento, mas lembrar que suas energias serão mais bem utilizadas se não as gastar classificando a causa, mas colocando-se humildemente diante de Deus como aprendiz.

Miguel Herrera Jr., São Paulo-SP

O que importa não é a causa do problema, mas o que se pode aprender dele.

sábado, 5 de novembro de 2011

Pão Diário


Fora de lugar (05.11)
LEITURA BÍBLICA: 2 Reis 16.10-18

Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele (Ap 2.5b).

Vamos tentar entender o que se passou na cabeça desse rei Acaz. O templo em Jerusalém tinha um altar de bronze feito de acordo com as instruções de Deus a Moisés. Acaz viu um outro   em Damasco, maior e provavelmente mais vistoso. Pelo jeito, ele também já achava que o produto importado sempre é melhor. – inclusive a ajuda do rei da Assíria, que ele fora homenagear. Impressionava mais que o Deus invisível presente em Jerusalém. Assim, ele resolveu “adequar” o templo. Vejamos como o fez: primeiro instalou seu altar particular na frente do original e passou a usá-lo. Depois tirou o original do lugar que Deus havia determinado (Êx 40.6) e colocou-o para o lado. Além disso, retirou do templo alguns componentes de maior valor para poder atender ao rei da Assíria e substituiu-os por outros menos nobres (esculturas de bronze por um bloco de pedra). Definitivamente, para ele o rei da Assíria valia mais que Deus.
O curioso, porém, é que ele não teve coragem de eliminar totalmente o altar original. Manteve-o ali como reserva de emergência – como “plano B”. Pretendia usá-lo “para buscar orientação” – de Deus, certamente, de quem mais seria? Uma vela para Deus e outra (maior) para o diabo. Realmente, tudo fora de lugar!
Ah, e o nosso versículo-chave de hoje? Ele não tem nada a ver diretamente com a história de Acaz, mas mostra uma igreja que também deixou o essencial (o amor) de lado, e Deus lhe diz que ele poderia perfeitamente colocá-la de lado também. Deus não ficaria lá de plantão para o caso de emergências. Simplesmente pode tirar de junto dele quem demonstra não se importar com essa posição. Acaz agiu aberta e grosseiramente, Éfeso foi mais sutil. Resta saber que lugar Deus ocupa para nós e em que posição ele nos colocará. Acho que conviria pensar nisso e consultar Deus a respeito...

Roland Korber, São Paulo-SP

Cada um no seu lugar – Deus no centro e nós junto dele.


Pão Diário



Sem perdão? (04.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 7.36-50

Venham, vamos refletir juntos, diz o SENHOR. Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como lã se tornarão (Is 1.18).

No Brasil, a figura da mãe é quase idolatrada. Guimarães Rosa, em seu famoso livro “Grande Sertão: veredas”, demonstra isso de forma interessante. O cangaceiro Zé Bebelo foi preso pelo bando de Joca Ramiro, seu rival, e levado a julgamento. Qualquer um podia manifestar-se acusando ou defendendo o cangaceiro. Vários se apresentaram para acusar. Entre eles, um se dirigiu ao chefe e já deu inclusive a sentença: Zé Bebelo deveria morrer, não havia perdão. Nisso Joca Ramiro, intervindo, diz que ele precisaria primeiro ser julgado, pois não havia xingado a mãe de ninguém. Ou seja, todos os crimes do cangaceiro, que não foram poucos, até poderiam ser perdoados, já que ele não havia xingado a mãe, para o que o código deles não admitia perdão. Acabou absolvido e aceito no grupo. Esse julgamento, sem propósito, regra ou qualquer indício de legalidade, tirado da mente de Guimarães Rosa, mostra bem o quanto as mães são importantes para nós. Porém, ele nos mostra mais, ou seja, que na religiosidade popular determinados pecados são encarados como sem perdão. Para os cangaceiros era xinhar a mãe; para nós hoje, quais seriam? Se algum pecado do passado, já confessado ainda incomoda você ou é utilizado por Satanás para acusá-lo e tirar sua alegria de cristão, é sinal de que você mesmo o trata como imperdoável. Ora! Deus convidou o povo de Judá a deixar de fazer o mal e passar a fazer o bem e então se apresentar diante dele. Seus pecados, por piores que houvessem sido seriam todos purificados. Muito mais agora, com o sacrifício de Cristo. O episódio da nossa leitura de hoje deixa isso particularmente claro. Se você tem algum pecado para confessar confesse, se já confessou descanse na certeza do perdão.

Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

Se o pecado foi deixado de lado e confessado, já está perdoado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pão Diário

Findar bem (03.11)
LEITURA BÍBLICA: Juízes 8.22-27

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé (2Tm 4.7)

Impressionante é comparar o fim da vida de Paulo, frisado no versículo, com o de Gideão, da nossa leitura. Paulo venceu até o fim pela obediência da fé; Gideão ganhou vitórias pela fé também, mas sofreu uma derrota particular mais tarde por falta de visão e lealdade a Deus. Iniciou como humilde servo do Senhor, sentindo sua falta de capacidade, mas ganhou impressionantes vitórias sobre os inimigos do povo de Deus, e com bem poucos recursos. Não aceitou a proposta de tornar-se rei do povo, com a convicção de que o plano divino para Israel era que o Senhor fosse reconhecido como único rei.
Contudo, seu desejo de receber boa parte dos espólios de guerra tornou-se em laço, pois do ouro que recebeu mandou fazer um manto memorial das suas vitórias. O povo interpretou mal esse ato e começou a adorar o símbolo, e Gideão errou em não proibir o povo de venerar aquele objeto. Falhou em não liderar o povo na adoração única ao eterno Deus. Logo depois da sua morte, o povo voltou a  comprometer sua fé com vários ídolos pagãos. Na verdade, Deus reconheceu a fé de Gideão (Hb 11.32), mas deixou registrado na nossa leitura que ele não terminou bem sua vida. Certo homem de Deus recomendou como alvo a todo cristão “Finde bem sua vida!” Com esse lema sempre em mira, o cristão será guardado de desleixos ao longo do caminho, inspirado à fidelidade e ao amor a Deus, com a satisfação de terminar a corrida com êxito. Paulo nos serve de exemplo, de como encarava possíveis sofrimentos com a firme resolução: “Não considero minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Segundo nosso texto, terminou bem, fiel a Cristo. Hoje é nossa vez de dar mais um passo, na nossa situação, prosseguindo de olho no alvo até o fim!

Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Combato o bom combate?
Terminarei acorrida? Guardarei a fé?



Pão Diário

Certeza (02.11)
LEITURA BÍBLICA: Romanos 14.1-12

Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor (Rm 14.8)

O versículo ao lado tem um significado especial para mim desde quando minha esposa passava por sérios problemas de saúde, em tratamento por causa de um câncer que a levou à morte. A quimioterapia e a imunoterapia com seus efeitos devastadores eram muito desgastantes. Por mais que lutássemos com todos os meios medicinais possíveis e confiássemos num milagre do Senhor, seu estado físico e emocional desabava. Tínhamos 3 filhos ainda menores. O pensamento de partir e não mais estar com os filhos levou-a a um período de depressão. Ela dizia: “Sei que sou salva por Jesus, mas quero tanto ficar para ver os meus filhos crescerem. Não quero morrer”. Foram semanas de dura provação. Quantas horas de lutas passamos noite adentro devido à sua resistência ao pensamento de ter de partir! Até que, numa noite, ao deitar-me, ela segurou minha mão e disse: “Querido, agora eu orei e disse ao senhor que, se quiser, ele pode me curar. No entanto, se ele não quiser, então que me leve. Estou pronta agora. Sabe, o Senhor colocou no meu coração aquela palavra que diz: “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”. Então eu quero estar em suas mãos”. Aquela noite foi longa. Conversamos sobre a nossa vida. Falamos sobre nossas omissões, choramos juntos. Então oramos colocando sua vida nas mãos de Jesus. O Senhor não a curou. Mas as semanas que antecederam a sua partida tornaram-se numa experiência inesquecível para todos nós. A luta estava vencida. O sorriso voltou aos seus lábios. E a esperança da glória preencheu o seu coração. É nestas horas que todas as outras coisas ficam pequenas. Não importava mais o que se comia ou não, se havia dias especiais a guardar ou não. Só havia uma esperança: Jesus. Quem tem esta certeza de estar salvo por Jesus Cristo, este tem tudo o que precisa para viver e morrer. Você a tem?

Lodemar Schlemper, Blumenau-SC

Na hora decisiva da vida, o cristão tem uma só certeza: Jesus é o meu Salvador.



Pão Diário

Prometo (01.11)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 5.33-37

É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir (Ec 5.5)

Há uma enorme distância entre a expectativa criada e sua concretização. Nem sempre promessas grandiosas são seguidas de resultados. Uma fábula conhecida como Parto da Montanha ilustra o que estou dizendo. Ela diz o seguinte: há muitos e muitos anos, uma montanha começou a fazer um barulhão. As pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de perto, e se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da montanha. Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as semanas foram passando e, no fim, os meses foram passando, e o barulho da montanha aumentava cada vez mais. Alguns diziam que o mundo ia acabar. Um belo dia, o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de medo. De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu... um rato. O que temos prometido com o “barulho que fazemos? O que aconteceu depois do barulho? Planejando demais, complicamos demais, assumimos muitos compromissos. Além de nos sobrecarregar, criamos falsas expectativas sobre coisas que nunca acontecerão. Além da nossa reputação, isso afeta também as pessoas que acreditam no que falamos. Muitos filhos estão frustrados com as promessas de seus pais, muitas mulheres desiludidas com os maridos, patrões, com os empregados e vice-versa. O único remédio para este problema é a busca da verdade. É resgatar a palavra que se cumpre. Prometer menos e agir mais. Não tentar impressionar com o planejamento, mas com a execução correta do que se planeja. Fuja das desculpas e justificativas decepcionantes. É preciso focar o que realmente queremos fazer. Não podemos permitir que outras coisas venham a nos distrair da trajetória principal que acolhemos. Mais do que fazer promessas, nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não.

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Não permita que o sonho das promessas se transforme em um pesadelo na hora da realização.