sábado, 12 de novembro de 2011


Pão Diário


Mudanças (14.11)
LEITURA BÍBLICA:Jeremias 31.23-37

Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos corações. Serei o Deus deles e eles serão o meu povo (Jr 31.33).

A partir do momento em que Moisés deu ao povo de Israel os Dez Mandamentos, que eram efetivamente a forma resumida de contrato, pacto ou aliança que Deus fez com o seu povo (“a aliança que fiz com seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito”), os israelitas viam o seu relacionamento com Deus como alguma coisa essencialmente nacional ou legalista. A passagem acima marca uma mudança histórica porque, a partir daquele momento, a revelação de Deus mostrava uma relação dinâmica e pessoal, como diz o v. 33; uma nova aliança que só veio a se cumprir plenamente em Jesus Cristo. Podemos notar duas características básicas da nova aliança:
Ela destaca a responsabilidade pessoal – “Naqueles dias, já não dirão: Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotaram. Cada um, porém, será morto pela sua iniqüidade, de todo homem que comer uvas verdes os dentes se embotarão”. Não é aceitável culparmos os outros pelo nosso comportamento, nem nossa família ou nossa hereditariedade. Deus nos fez responsáveis por nossas ações. “Não consigo” não é uma desculpa convincente; é sinal de um problema para o qual precisamos procurar ajuda.
Ela ressalta o poder de Deus em nós – Ser discípulo não é cumprir exteriormente certos hábitos ou tradições como, por exemplo, a roupa com que vamos à Igreja. É bom conferir se as nossas atitudes são tomadas por rebeldia ou por maturidade espiritual.
Ao adorar o Senhor, peça-lhe que transforme você de dentro para fora, eliminando as atitudes superficiais e exteriores, e promovendo as verdadeiras mudanças que precisam ser realizadas na sua vida. Quer mudar sua atitude perante a vida? Deixe que estas mudanças aconteçam e mostre a todos que Jesus é seu amigo e seu Mestre.

Edson de Oliveira Lima, Araraquara-SP

Deus quer ver-nos vivendo, não funcionando.



Pão Diário



Rasgar...(13.11)
LEITURA BÍBLICA: Lucas 18.9-14

Rasguem o coração e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrpende-se, e não envia a desgraça (Jl 2.13).


Hoje lemos algo do caráter de Deus refletido em Jesus. Tal como Deus Pai e Espírito Santo, o Filho também é misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor. Contudo, vemos nos evangelhos um grupo de pessoas que, digamos, acabavam com sua paciência. Jesus não tolerava o comportamento dos fariseus. Em muitas passagens Jesus se mostra duro com eles, ora censurando-os diante das multidões ora alertando seus discípulos a que os evitassem.
Ele não agia assim por ressentimento, claro. O que não podia suportar era a falsidade deles. A reliosidade dos fariseus era só aparência. Aparentava extrema santidade diante das pessoas, mas por dentro eram maus, orgulhosos, cobiçosos, sempre inclinados a condenar nos outros o que eles mesmos praticavam. Não foi por pouco que o termo “fariseu”, que de início descrevia um grupo político-religioso judaico, acabou adquirindo o significado de “falso ou hipócrita”.
Dentre os atos religiosos externos praticados pelos fariseus (e também por outros judeus) estava o de rasgar as vestes de forma teatral, indicando tristeza ou arrependimento, um ritual que já vinha do Antigo Testamento. Mas como Joel alerta, não adianta rasgar as roupas. Isso pode não passar de encenação. Ele chama o povo a um arrependimento verdadeiro, que vem de dentro e que ele chama de rasgar o coração. Só assim obteriam o perdão de Deus, que vendo a sinceridade de seus “corações rasgados”, deixaria de castigá-los como mereciam.
Deus é paciente, misericordioso e cheio de amor, mas não tolera falsidade. Está pronto a nos perdoar, desde que nosso arrependimento seja genuíno. Rasguemos pois os nossos corações e não as nossas “vestes” em sinal de arrependimento diante de nosso Deus.

Ana Cláudia e Antônio Renato Gusso, Curitiba-PR

Deus não tolera falsidade, mas está pronto para aceitar o arrependimento sincero.


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Esperança (12.11)
LEITURA BÍBLICA: Rute 1.1-22

Noemi soube em Moabe que o Senhor viera em auxílio do seu povo (Rt 1.6b).

Você tem passado por dificuldades? O livro de Rute também mostra dificuldades de pessoas que estavam entre a vida e a morte, e por isso partiram. Noemi, uma dessas pessoas, ficou viúva em uma terra estranha e com filhos. Por que Deus permitiu essa tragédia? Depois da morte do esposo, ainda havia esperança, pois os filhos estavam vivos e casados. Entretanto, estes também morreram. Assim ela ficou totalmente desamparada. Deve ter sido um momento de questionamento: será isso castigo de Deus? Onde ele está?
Apesar de tudo, Noemi continuava crendo em Deus, pois ao mesmo tempo em que sentiu amargura, acreditou que sua atuação ultrapassava barreiras geográficas, de forma que pediu que ele abençoasse suas noras. Ela foi fiel a Deus apesar de passar fome, mudar de país e perder seus queridos. Isso deve ser exemplo para sermos fiéis a Deus diante das dificuldades. Inicialmente imaginava-se que para Noemi não havia mais esperança. Ela havia saído de um lugar difícil e foi para outro pior. Perdeu sua pátria, sua terra, seu marido, seus filhos. Será que aquela situação poderia mudar?
É impressionante observar como Deus tem poder de nos fazer felizes. No final do livro (4.14-15) vemos que Noemi foi abençoada por meio da vida de sua nora Rute. Isso só aconteceu porque Noemi valorizou o que Deus lhe concedeu. Apesar de sofrer, ela foi sábia com aquilo que o Senhor entregou em suas mãos, a nora. E o que isso poderia trazer de esperança? Ela soube amar aquilo que ainda tinha. Poderia ter reclamado e dito tantas coisas, mas não foi o que fez. Apesar de sua sinceridade quando disse que Deus havia pesado a mão sobre ela, continuou crendo nele e por isso retornou a Belém. Precisamos acreditar que nosso Deus está no controle e as dificuldades serão vencidas. Precisamos acreditar que Deus pode transformar tragédias, por isso há esperança.

Marivete Zannoni Kunz, Ijuí-RS

Só consegue ter esperança aquele que olha o que Deus lhe concede.


Pão Diário


Desigualdade (11.11)
LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 20.35-37

Que há de comum entre o crente e o descrente? (2Co 6.15)

Você tem uma resposta à pergunta do nosso versículo-chave? Digamos que Carlos e Cláudio são gêmeos: por isso, tem muito em comum. Ambos são seres humanos, torcem pelo mesmo time esportivo, freqüentam a mesma escola e até a mesma igreja. Contudo, na vida espiritual existe um abismo entre Carlos, o seguidor de Cristo, e seu irmão descrente. Um dia Carlos renasceu pela fé em Cristo, mas o Cláudio desconhece tal experiência na vida. Carlos compreende que tem de zelar pelos seus valores para não comprometer sua fé. É interessante como os casos encontrados no Antigo Testamento ilustram verdades do Novo. Hoje focalizamos Josafá, um rei de Judá que violou o “princípio da separação” e sofreu as conseqüências. Depois de seguir o Senhor Deus e aprender lições ao longo dos anos do seu reinado, por fim foi como se não tivesse gravado nada. Pois não é que fez um tratado com o rei de Israel, “que tinham uma vida ímpia”? Uniram-se num tratado para a construção de uma frota de cargueiros. Para lhe dar mais uma lição, Deus enviou seu profeta com a notícia de que o Senhor destruiria a frota. E aconteceu mesmo: a frota naufragou. Tanto aquele que se dizia leal a Deus como o ímpio perderam seus investimentos, sem se falar na vergonha perante as suas nações. O desastre serviria de lição de que realmente Josafá não tinha nada em comum com o parceiro ímpio, até nos negócios.
A separação entre o cristão autêntico e aquele que não segue a Cristo é uma questão de lealdade. Durante toda sua vida, o profeta Daniel manteve sua tomada de posição de servir integralmente a Deus. Durante uma vida longa serviu satisfatoriamente nos governos gentios, mas permaneceu fiel e sofreu varias provações por isso. Deus lhe deu uma grande promessa: “Você descansará e, então, no final dos dias, você se levantará para receber a herança que lhe cabe” (Dn 12.13). Nossa recompensa vem aí!
Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Limpo + sujo = sujo. Não há como escapar.


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