quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pão Diário

Findar bem (03.11)
LEITURA BÍBLICA: Juízes 8.22-27

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé (2Tm 4.7)

Impressionante é comparar o fim da vida de Paulo, frisado no versículo, com o de Gideão, da nossa leitura. Paulo venceu até o fim pela obediência da fé; Gideão ganhou vitórias pela fé também, mas sofreu uma derrota particular mais tarde por falta de visão e lealdade a Deus. Iniciou como humilde servo do Senhor, sentindo sua falta de capacidade, mas ganhou impressionantes vitórias sobre os inimigos do povo de Deus, e com bem poucos recursos. Não aceitou a proposta de tornar-se rei do povo, com a convicção de que o plano divino para Israel era que o Senhor fosse reconhecido como único rei.
Contudo, seu desejo de receber boa parte dos espólios de guerra tornou-se em laço, pois do ouro que recebeu mandou fazer um manto memorial das suas vitórias. O povo interpretou mal esse ato e começou a adorar o símbolo, e Gideão errou em não proibir o povo de venerar aquele objeto. Falhou em não liderar o povo na adoração única ao eterno Deus. Logo depois da sua morte, o povo voltou a  comprometer sua fé com vários ídolos pagãos. Na verdade, Deus reconheceu a fé de Gideão (Hb 11.32), mas deixou registrado na nossa leitura que ele não terminou bem sua vida. Certo homem de Deus recomendou como alvo a todo cristão “Finde bem sua vida!” Com esse lema sempre em mira, o cristão será guardado de desleixos ao longo do caminho, inspirado à fidelidade e ao amor a Deus, com a satisfação de terminar a corrida com êxito. Paulo nos serve de exemplo, de como encarava possíveis sofrimentos com a firme resolução: “Não considero minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Segundo nosso texto, terminou bem, fiel a Cristo. Hoje é nossa vez de dar mais um passo, na nossa situação, prosseguindo de olho no alvo até o fim!

Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá

Combato o bom combate?
Terminarei acorrida? Guardarei a fé?



Pão Diário

Certeza (02.11)
LEITURA BÍBLICA: Romanos 14.1-12

Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor (Rm 14.8)

O versículo ao lado tem um significado especial para mim desde quando minha esposa passava por sérios problemas de saúde, em tratamento por causa de um câncer que a levou à morte. A quimioterapia e a imunoterapia com seus efeitos devastadores eram muito desgastantes. Por mais que lutássemos com todos os meios medicinais possíveis e confiássemos num milagre do Senhor, seu estado físico e emocional desabava. Tínhamos 3 filhos ainda menores. O pensamento de partir e não mais estar com os filhos levou-a a um período de depressão. Ela dizia: “Sei que sou salva por Jesus, mas quero tanto ficar para ver os meus filhos crescerem. Não quero morrer”. Foram semanas de dura provação. Quantas horas de lutas passamos noite adentro devido à sua resistência ao pensamento de ter de partir! Até que, numa noite, ao deitar-me, ela segurou minha mão e disse: “Querido, agora eu orei e disse ao senhor que, se quiser, ele pode me curar. No entanto, se ele não quiser, então que me leve. Estou pronta agora. Sabe, o Senhor colocou no meu coração aquela palavra que diz: “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”. Então eu quero estar em suas mãos”. Aquela noite foi longa. Conversamos sobre a nossa vida. Falamos sobre nossas omissões, choramos juntos. Então oramos colocando sua vida nas mãos de Jesus. O Senhor não a curou. Mas as semanas que antecederam a sua partida tornaram-se numa experiência inesquecível para todos nós. A luta estava vencida. O sorriso voltou aos seus lábios. E a esperança da glória preencheu o seu coração. É nestas horas que todas as outras coisas ficam pequenas. Não importava mais o que se comia ou não, se havia dias especiais a guardar ou não. Só havia uma esperança: Jesus. Quem tem esta certeza de estar salvo por Jesus Cristo, este tem tudo o que precisa para viver e morrer. Você a tem?

Lodemar Schlemper, Blumenau-SC

Na hora decisiva da vida, o cristão tem uma só certeza: Jesus é o meu Salvador.



Pão Diário

Prometo (01.11)
LEITURA BÍBLICA: Mateus 5.33-37

É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir (Ec 5.5)

Há uma enorme distância entre a expectativa criada e sua concretização. Nem sempre promessas grandiosas são seguidas de resultados. Uma fábula conhecida como Parto da Montanha ilustra o que estou dizendo. Ela diz o seguinte: há muitos e muitos anos, uma montanha começou a fazer um barulhão. As pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de perto, e se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da montanha. Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as semanas foram passando e, no fim, os meses foram passando, e o barulho da montanha aumentava cada vez mais. Alguns diziam que o mundo ia acabar. Um belo dia, o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de medo. De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu... um rato. O que temos prometido com o “barulho que fazemos? O que aconteceu depois do barulho? Planejando demais, complicamos demais, assumimos muitos compromissos. Além de nos sobrecarregar, criamos falsas expectativas sobre coisas que nunca acontecerão. Além da nossa reputação, isso afeta também as pessoas que acreditam no que falamos. Muitos filhos estão frustrados com as promessas de seus pais, muitas mulheres desiludidas com os maridos, patrões, com os empregados e vice-versa. O único remédio para este problema é a busca da verdade. É resgatar a palavra que se cumpre. Prometer menos e agir mais. Não tentar impressionar com o planejamento, mas com a execução correta do que se planeja. Fuja das desculpas e justificativas decepcionantes. É preciso focar o que realmente queremos fazer. Não podemos permitir que outras coisas venham a nos distrair da trajetória principal que acolhemos. Mais do que fazer promessas, nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não.

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva-SP

Não permita que o sonho das promessas se transforme em um pesadelo na hora da realização.

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